A realização da Xª Reunião de Ministros do Turismo da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), na ilha do Fogo, é prova de divulgação de outros destinos turísticos que não sejam o sol e a praia, segundo o diretor-geral do Turismo, Francisco Martins.
A realização da Xª Reunião de Ministros do Turismo da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), na ilha do Fogo, é prova de divulgação de outros destinos turísticos que não sejam o sol e a praia, segundo o diretor-geral do Turismo, Francisco Martins.
Numa antevisão daquilo que vai ser a reunião dos ministros do Turismo da CPLP que vai decorrer de 13 a 15, na histórica cidade de São Filipe, ilha do Fogo, Francisco Martins disse que Fogo é uma das ilhas “mais pujante” em ativos turísticos e com uma procura bastante interessante e que o Governo está a trabalhar para divulgar os destinos turísticos de Cabo Verde que não seja só sol e praia.
Um dos objetivos da reunião de São Filipe/Fogo é tirar o foco daquilo que é o turismo de praia e sol, que é uma procura que existe e que as autoridades têm de saber gerir, mas pretende-se que o turismo em Cabo Verde seja inclusivo, democrático e que permita aos cidadãos, empresários e privados estarem na cadeia dos valores e não somente os grandes grupos, beneficiando todos os operadores privados cabo-verdianos incluindo as populações de Santo Antão a Brava.
A ilha do Fogo tem enormes potencialidades em turismo de natureza, eco-turismo, turismo cultural, religioso, dos desportos náuticos e de cruzeiro, e o encontro dos ministros do Turismo de CPLP é para demonstrar que a intenção de diversificar e descentralizar o turismo não é só no papel, mas é de facto real e que ações concretas estão a ser implementadas para que isso aconteça.
No encontro, de entre outros assuntos, os titulares das pastas do Turismo na CPLP vão abordar o tema da circulação das pessoas na comunidade, que é constituída por nove países em quatro continentes, razão pela qual a conectividade e facilidade de entrada é um fator importante para que qualquer cidadão da comunidade se sinta livre de circular entre os países, tanto para turismo como para assuntos de negócios e cultura, indicou Francisco Martins para quem é essencial definir uma estratégia comum em que a comunidade possa tirar partido da sua potencialidade na América do Sul, Europa, África e Ásia.