É nesta senda que o Instituto de Investigação e Prevenção de Acidente Aéreos e Marítimos (IPIAAM), em parceria com a ENAPOR, Vivo Energy e a Enacol, realiza em Mindelo, nos dias 11 e 12 de outubro, o EMEX 22 - Exercício de Emergência Marítima.
Preparar o país para os desafios das emergências marítimas, reforçar a cooperação institucional e reforçar a confiança dos parceiros nacionais e internacionais no sistema das operações marítimas de Cabo Verde, é um desiderato do Governo de Cabo Verde.
É nesta senda que o Instituto de Investigação e Prevenção de Acidente Aéreos e Marítimos (IPIAAM), em parceria com a ENAPOR, Vivo Energy e a Enacol, realiza em Mindelo, nos dias 11 e 12 de outubro, o EMEX 22 – Exercício de Emergência Marítima.
Este exercício tem como objetivo proporcionar oportunidades de treino de atuação coordenada, comando e controlo em caso de ocorrências marítimas, que exijam o empenhamento de vários intervenientes e identificar as fragilidades, bem como propor medidas com vista a criar/melhorar procedimentos de atuação coordenada das instituições com competências na matéria.
O EMEX 22 decorre em duas fases, a análise do quadro legal existente no setor marítimo e o exercício tabletop com a simulação de um cenário: navio-tanque à deriva na Baía do Porto Grande com possibilidade de encalhe e derrame de combustível.
Para o Ministro do Mar, Abraão Vicente, que presidiu a cerimónia de abertura, a cooperação institucional fomentada com a EMEX “é necessária para passar confiança à sociedade, passar confiança às instituições internacionais, às empresas, demonstrar que estamos preparados, preparando todos os cenários possíveis, para a população em geral. Vamos provar, uma vez mais, com este exercício, a solidez institucional de Cabo Verde, como um país e como República”.
“Os males custam caro quando acontecem, e quando não acontecem, estamos no lucro. E no sector marítimo, qualquer dano reputacional de um acidente ou de uma ocorrência que as nossas instituições não tiverem a capacidade responder a tempo e horas, salvando primeiras pessoas depois do ecossistema e terceiro o produto em causa, dificilmente teremos a capacidade de corrigir num espaço de tempo útil para repor a confiança no sistema Marítimo de Cabo Verde”, vincou Abraão Vicente para quem este exercício não deve ser visto como algo corriqueiro e normal, mas como a preparação e prevenção de possíveis incidentes.
O responsável pela pasta do sector marítimo aproveitou o momento para saudar o IPIAAM e as instituições envolvidas no EMEX22, incentivando a sua multiplicação em outras ilhas, pois os acidentes podem ocorrer em qualquer ponto do território nacional.
“E aqui muito mais que a operação em si, creio que seja importante a comunicação com a população para que se compreenda a complexidade desta ação”, finalizou.