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Ulisses Correia e Silva reuniu-se com empresários de S. Vicente

“É importante que se intenda a nova atitude de exercício do poder”, considerou o Chefe do Governo que esteve acompanhado de Olavo Correia, o Vice-Primeiro Ministro e Ministro das Finanças. “Estamos a falar de uma ideia diferente de ilhas e do país. Não queremos um país que continue na senda do ciclo da pobreza ou à espera de recursos, ou ajuda externa para reciclar, com endividamento”, acrescentou.

O Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, reuniu este sábado os empresários de São Vicente para o Governo falar sobre o Ecossistema Financeiro e Investimentos, referente ao Doing Business e aproveitar para lançar a edição do Cabo Verde Investment Fórum 2020.

“É importante que se intenda a nova atitude de exercício do poder”, considerou o Chefe do Governo que esteve acompanhado de Olavo Correia, o Vice-Primeiro Ministro e Ministro das Finanças. “Estamos a falar de uma ideia diferente de ilhas e do país. Não queremos um país que continue na senda do ciclo da pobreza ou à espera de recursos, ou ajuda externa para reciclar, com endividamento”, acrescentou.

Ulisses Correia e Silva explicou que o Executivo quer “um país que cria riquezas e produz bens e serviços, exporta e cria empregos pela sua capacidade produtiva”.

“Ou temos um país que busca o assistencialismo na sua política social, cavalgando sobre as dificuldades das pessoas, ou temos uma política social virada para a autonomia e autossuficiência das famílias”, frisou, concluindo que “gerir a pobreza gera muito mais pobreza e dificuldades. Não é esse o caminho. O país só cresce com mais produção, e aqui o privado tem um papel fundamental”.

O Chefe do Governo aproveitou o momento para anunciar aos empresários da assinatura no último Conselho de Ministros, da alteração de documentos importantes com impacto na vida das empresas. Como o Código das Sociedades Comerciais, os Códigos de Registo Comercial e de Registo Automóvel. “Este vai reduzir de forma significativa o tempo nos registos comerciais, assim como permite que uma operação de registo de uma empresa sediada em São Vicente possa ser feita em qualquer parte do país. Isso quer registo comercial, quer automóvel”, anotou.

“Ganhamos também em rapidez. O Registo comercial passa dos 15 dias atuais para em média 3 dias, e no regime simplificado passa a ser emitido na hora. Isso terá um importante impacto, simplificando muito dos procedimentos registais. Isso tem custos elevadíssimos, não percetível como o betão, mas investimentos que mudam a situação do ambiente de negócios em Cabo Verde”, finalizou o Primeiro-ministro.