O Primeiro-ministro reconheceu que um dos maiores constrangimentos da Fazenda é o custo de produção, e que “baixando estes custos através de maior penetração de energia renovável vão ter menos necessidade de comprar energia cara à Electra e ter mais autonomia na produção. Isso depois vai refletir também no preço do produto”.
A “Fazenda de Camarão” é um investimento destinada à produção de toneladas/ano de camarão marinho, em viveiros e numa área total de cerca de 28 hectares. No âmbito da Semana dos Oceanos, o Primeiro-ministro visitou o projeto, o qual acredita ser “muito bom”, pelo que garantiu que o Governo vai apoiar em termos de facilidade de condições de financiamento.
“Fomos informados de que há alguns investimentos a serem feitos, como penetração de mais energia eólica para baixar os custos da produção e também da questão de água dessalinizada, uma vez que fazem uso de água doce. Nestas duas áreas estaremos a apoiar em termos de facilidade de condições de financiamento”, assegurou o primeiro-ministro, lembrando que o projeto foi lançado em 2017, mas que poucas pessoas acreditaram, além dos promotores.
O Primeiro-ministro reconheceu que um dos maiores constrangimentos da Fazenda é o custo de produção, e que “baixando estes custos através de maior penetração de energia renovável vão ter menos necessidade de comprar energia cara à Electra e ter mais autonomia na produção. Isso depois vai refletir também no preço do produto”.
Em relação a outro constrangimento que é a água dessalinizada, atualmente fazem uso de água doce através do sistema de autotanques, que é muito caro, conforme o Chefe do Governo, com dessalinização podem baixar os custos. “Nós estaremos a dar o devido apoio para concretização dessas grandes partes deste projeto, para que, de fato, isto cresça mais. É o interesse dos promotores, porque crescendo mais, gere mais riqueza para o país, mais emprego e mais rendimento também para os promotores”, disse Ulisses Correia e Silva.
Aliás, o “Governo sempre acreditou e apoiou. Primeiro, pelo produto (camarão) que nós importamos, segundo pela qualidade muito satisfatória e pela ambição de transformar este produto tanto a nível ecológico como orgânico para atingir um mercado de alto valor”.
Depois, continuou o primeiro-ministro, é um projeto que cria emprego e envolve a comunidade de Calhau. Portanto, cria uma cadeia de valores muito boa, deste a preocupação ambiental, ao envolvimento das comunidades, à produção e criação de riqueza para São Vicente e para o país.