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“Trabalho do Governo está focado na transformação do meio rural em espaços de oportunidades e não de perpetuação da pobreza” – Vice Primeiro-Ministro

O Vice Primeiro-Ministro e Ministro das Finanças, Olavo Correia, defendeu esta manhã que o Executivo está focado na transformação do campo e do meio rural em espaços de oportunidades e não de perpetuação da pobreza. O caminho é segundo defendeu o Vice Primeiro-Ministro, um grande investimento na mudança da agricultura, e na ligação deste setor ao turismo e aos demais setores da atividade económica.

O Vice Primeiro-Ministro e Ministro das Finanças, Olavo Correia, defendeu esta manhã que o Executivo está focado na transformação do campo e do meio rural em espaços de oportunidades e não de perpetuação da pobreza. O caminho é segundo defendeu o Vice Primeiro-Ministro, um grande investimento na mudança da agricultura, e na ligação deste setor ao turismo e aos demais setores da atividade económica.

“Cabo Verde tem atualmente 179 mil pobres. A maior parte dessas pessoas vive no mundo rural, pelo que há grandes desafios a serem vencidos, como a necessidade de uma estratégia para o campo, uma nova abordagem para a água e os custos de fator, bem como, a diversificação da economia cabo-verdiana. Estamos a investir no campo para que essa mudança opere com a maior brevidade”, enfatizou o número dois deste Governo.

“Temos que reforçar o trabalho para com a implementação de medidas assertivas em prol do melhoramento do acesso à água e uma abordagem empresarial no mundo rural de modo a criarmos uma real cadeia de valor, ligando a agricultura ao turismo e os demais setores da atividade económica – por forma a que a agricultura seja um setor rentável e atrativo”, precisou o governante.

Olavo Correia fez estas declarações ao início da manhã de hoje, na cidade da Praia, enquanto presidia à cerimónia de abertura do Workshop “Melhorar as Bases da Ciência Climática em Atividades financiadas pelo Fundo Verde do Clima (GCF) em Cabo Verde”. Um importante assunto, dado que as alterações climáticas se destacam hoje como um dos mais sérios desafios globais.

O Fundo Verde do Clima (GCF-sigla inglesa), estabelecido no quadro do UNFCCC, é um mecanismo de financiamento para apoiar os países em desenvolvimento na implementação da sua estratégia de adaptação para lidar com os impactos adversos das alterações climáticas e de mitigação para limitar ou reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

Como parte do Acordo de Paris, Cabo Verde está empenhado em atingir as metas que propôs na sua “Contribuição Pretendida e Determinada (INDC)”. De frisar que atingir estas metas constitui um enorme desafio, uma vez que representam grandes custos e difíceis de suportar pelo país. Pelo que o GCF se apresenta como uma nova oportunidade de financiamento.

O principal objetivo do GCF é financiar projetos em função dos resultados climáticos esperados, e para facilitar a preparação e o uso de informações climáticas no processo de tomada de decisão, através de um acordo com a Organização Mundial de Meteorologia (OMM) – está a desenvolver conceitos e metodologias de modo a melhorar as bases da ciência climática nos projetos, atividades e planos nacionais de adaptação.