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“Temos o desafio de acelerar a transição energética que exige a mobilização de recursos técnicos e financeiros necessários” – Alexandre Monteiro

Este novo pacote de financiamento para a transição energética está orçado em cerca de 12 milhões de Euros e é fruto de um protocolo inscrito no Programa Indicativo de Cooperação Desenvolvimento-Clima-Energia (PIC DCE, 2021-2025) (PIC V), entre Cabo Verde e o Grão-Ducado do Luxemburgo.

O Ministro da Indústria, Comércio e Energia, Alexandre Monteiro, afirmou hoje, 02 de dezembro, na Praia, que o “Cabo Verde tem o desafio de acelerar a transição energética e que esta aceleração exige a mobilização de recursos técnicos e financeiros necessários para execução do plano energético”.

Alexandro Monteiro que falava na abertura do primeiro encontro do comité de pilotagem do Programa de Apoio à Transição Energética, avançou que a aceleração da transição energética “exige também respostas rápidas e assertivas de todos. O estado, os parceiros públicos e privados, nacionais e internacionais, pois trata-se de um processo muito complexo.”

Este novo pacote de financiamento para a transição energética está orçado em cerca de 12 milhões de Euros e é fruto de um protocolo inscrito no Programa Indicativo de Cooperação Desenvolvimento-Clima-Energia (PIC DCE, 2021-2025) (PIC V), entre Cabo Verde e o Grão-Ducado do Luxemburgo.

Segundo o Ministro, “Cabo Verde está prestes a dar o primeiro salto planeado, que é passar do patamar de 20% para 30 % de eletricidade produzida no país a partir de fontes renováveis, em 2025 e alcançar o acesso e a cobertura a 100% de energia elétrica no país.”

A prioridade neste momento é acelerar a transição energética, sendo que as crises que ultimamente têm assolado o mundo reforçaram ainda mais essa vontade. “O impacto nos preços dos produtos energéticos causados pela guerra na Ucrânia nos interpela a avançar com a implementação de medidas de eficiência energética com impacto imediato.”

Neste sentido, “para além de acelerar o incremento das energias renováveis, queremos também acelerar a eficiência energética no sistema elétrico nacional, pois o custo de produção e de distribuição de energia é elevado e existem ainda ineficiências no sistema que devem ser mitigadas. Precisamos ser mais eficientes na produção, na distribuição e no consumo de energia, para poder baixar a fatura energética”, disse o Ministro.

De realçar que o Programa de Apoio à Transição Energética está alinhado com a politica energética do país e com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 7, “assegurar um acesso fiável, sustentável, moderno e acessível a todos.”