Na sua intervenção Janine Lélis partilhou algumas medidas que vêm sendo trabalhadas pelo Governo com vista ao empoderamento das mulheres e, consequentemente, fomentar a promoção da paz, tendo citado os orçamentos sensíveis ao género, as ações viradas para a promoção de projetos produtivos para capacitação e organização das mulheres e jovens.
A Ministra Janine Lélis presidiu na manhã deste sábado, 25, ao “Encontro Internacional de Reflexão sobre a Mulher promovendo a Paz”, organizado pela Igreja do Nazareno, onde pôde falar dos ganhos e dos desafios ligados à mulher.
Na sua intervenção Janine Lélis partilhou algumas medidas que vêm sendo trabalhadas pelo Governo com vista ao empoderamento das mulheres e, consequentemente, fomentar a promoção da paz, tendo citado os orçamentos sensíveis ao género, as ações viradas para a promoção de projetos produtivos para capacitação e organização das mulheres e jovens, programas de discriminação positiva no desenvolvimento rural e o reforço das atividades de luta contra a pobreza.
Segundo a Ministra de Estado, “temos de trabalhar para a promoção da autonomia da mulher por forma a que possamos contribuir mais para a paz que tanto almejamos na nossa sociedade”. Por esta razão, destacou a implementação, em curso, do Plano Nacional da Igualdade de Género 2021-2025 que é o documento “que distribui as responsabilidades e as competências e que agrega os valores, tendo em vista o resultado comum que todas as instituições e organizações buscam oferecer nesse contexto da promoção da igualdade”.
Por outro lado, frisou que “a violência baseada no género é sem dúvida um dos maiores atentados á dignidade das mulheres” e que não “se combate somente pela via da repressão”, mas também da prevenção e através da “formação desde tenra idade sobre os princípios e valores de respeito para com o próximo, da tolerância, da amizade, a valorização do amor e a compreensão de que quem ama não machuca”.
Neste ponto destacou o importante e determinante papel que as Igrejas desempenham através do trabalho no campo educativo e junto das famílias, em particular o que “a Igreja do Nazareno tem feito na promoção da paz e naquilo que é a promoção da união para o bem-estar da nossa sociedade”.
Para a governante, “o papel da mulher na sociedade, não tem diminuído, pelo contrário ela, nós, as mulheres continuamos a ter a sabedoria e a ser um elo determinante para a promoção da estabilidade, da tranquilidade do lar, na promoção da família e consequentemente do meio onde vivemos.