O Secretário de Estado Adjunto do Ministro de Estado, Carlos do Canto Monteiro, afirmou que temos de reforçar nos jovens a ideia de contacto de pertença à comunidade e isso faz-se através do conhecimento cultural e da realidade dos jovens em cada estado membro da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). A afirmação foi feita, em declarações à imprensa, no âmbito da Conferência de Jovens sobre o Futuro do Trabalho que em Lisboa, Parque das Nações, enquadrado na Declaração do 2019 - Ano da Juventude.
O Secretário de Estado Adjunto do Ministro de Estado, Carlos do Canto Monteiro, afirmou que temos de reforçar nos jovens a ideia de contacto de pertença à comunidade e isso faz-se através do conhecimento cultural e da realidade dos jovens em cada estado membro da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). A afirmação foi feita, em declarações à imprensa, no âmbito da Conferência de Jovens sobre o Futuro do Trabalho que em Lisboa, Parque das Nações, enquadrado na Declaração do 2019 – Ano da Juventude.
Carlos Monteiro realçou a importância da Declaração do ano 2019 como o Ano da Juventude, salientando que se no final do ano for alcançada uma maior conexão e maior proximidade real entre os jovens da CPLP, Cabo Verde estará satisfeito, porque estarão lançadas as bases para que “tenhamos a década da juventude na CPLP”, conforme havia dito numa outra ocasião pública.
Para isso, devem ser dados passos firmes para que os jovens da CPLP estejam melhores conectados, conheçam melhor a realidade de cada país membro e estejam com algumas ferramentas para que haja uma maior integração na comunidade, sobretudo a nível do conhecimento cultural, do empreendedorismo, do reforço no sistema de educação, que permitem que esses jovens adquiram essas ferramentas.
O Secretário de Estado deu o exemplo da iniciativa do Governo de Cabo Verde em criar já o Conselho Consultivo da Juventude, um órgão que vai funcionar junto do Primeiro-Ministro, para debater políticas da juventude com os jovens e aproximar as decisões daquilo que são as expetativas reais dessa classe social.
“Temos estado a fazer uma certa advocacia junto dos municípios para que os que já tinham reativem os seus concelhos municipais da juventude e para os que não tem, vamos ajudar a criar e capacitar os recursos humanos para a sua constituição”, explicou.
Para Carlos Monteiro, essa é uma forma de contribuir para fechar a distância que existe entre o que os jovens reivindicam e o que são as decisões políticas que são adotadas pelos poderes centrais e locais. “Isso é um passo muito firme e mostra a intenção do Governo de Cabo Verde em ter os jovens próximos do centro de decisão”, frisou.
O governante cabo-verdiano acredita que com o reforço da referida conexão à comunidade poderão estar lançadas as bases que permitem, depois, que as políticas e intenções perdurem no tempo. “Medidas avulsas sem o reforço desse alicerce, vão depender, posteriormente, muito dos decisores políticos do momento”, defendeu.
No que tange à mobilidade no espaço da CPLP, o Secretário de Estado avançou que acredita, até o fim da legislatura de Cabo Verde na presidência da CPLP, vão ser dados, igualmente, passos muito firmes, permitindo aos nossos jovens circularem.
“Nós devemos ter esse conhecimento da realidade específica de cada estado membro e perceber depois a CPLP, enquanto organização, que políticas integradas devem adotar para que um jovem quando sai do seu país e vai para outro saiba a realidade com que conta ou quando cada país perceber o que um jovem que sai de um outro estado membro para o espaço lateral pode estar à procura”, explicou.
Neste sentido, defendeu que tem de haver um esforço entre os países membros para que as políticas, além de integradas, tenham uma certa articulação. “A mobilidade tem que beneficiar os povos dos estados membros e a juventude, necessariamente, nos mais diversos aspetos, particularmente no acesso ao mercado de trabalho e a novas oportunidades que permitam a realização plena do potencial e dos anseios de cada jovem”, concluiu.