O objetivo é o de reforçar as capacidades dos técnicos de laboratórios de serviços públicos e privados na implementação de POPs no diagnóstico do paludismo, incluindo o controlo de qualidade a nível interno. De realçar que Cabo Verde faz parte do grupo de Países da “Initiative E-2025” cujo objetivo é atingir a certificação da eliminação nos seus territórios, no horizonte 2025.
No quadro do Programa Nacional de Luta contra o Paludismo (PNLP), vários técnicos e profissionais da saúde ligados ao laboratório da RSSN, da ilha do Sal, do Maio, do concelho de São Domingos e do Hospital Agostinho Neto (HAN), receberam, de 25 a 27 de outubro, em Santiago Norte, uma ação de capacitação, visando a implementação da estratégia para alcançar a eliminação do Paludismo em Cabo Verde.
O objetivo é o de reforçar as capacidades dos técnicos de laboratórios de serviços públicos e privados na implementação de POPs no diagnóstico do paludismo, incluindo o controlo de qualidade a nível interno. De realçar que Cabo Verde faz parte do grupo de Países da “Initiative E-2025” cujo objetivo é atingir a certificação da eliminação nos seus territórios, no horizonte 2025.
No que concerne aos casos de paludismo em Cabo Verde, constata-se que têm sido variados ao longo dos últimos anos, com uma alternância entre os casos locais e os importados desde janeiro do ano 2018 em que o país não regista casos locais do paludismo, cumprindo assim a meta da OMS, de 3 anos sem casos locais, como critério para a eliminação desta doença.
Tendo zero caso local do paludismo, o Ministério da Saúde, solicitou à OMS a avaliação deste processo com meta à certificação.
Sendo assim, em abril deste ano o país foi alvo de uma avaliação por uma equipa da OMS, que teceu recomendações claras sobre a implementação do sistema de Controlo de Qualidade a nível nacional, no que tange ao diagnóstico e seguimento laboratorial do paludismo.
Neste sentido, com a revisão dos manuais normativos, que decorreu na cidade da Praia, de 12 a 23 de setembro, uma sessão de formação sobre as técnicas de diagnóstico do paludismo e controlo de qualidade aos técnicos nacionais, tendo sido no final qualificados quatro técnicos como microscopistas acreditados pela OMS de nível 1 e 2.
Esta formação dos profissionais de laboratório foi conduzida pelos técnicos nacionais, Diamantino Nunes e Admilson Barbosa e contou com apoio na coordenação do técnico, Cecilio Pires, membro do Núcleo Nacional para Controlo de Qualidade.
A mesma formação decorreu em São Vicente, de 24 a 26 de outubro, ministrado pelo Consultor/Supervisor da OMS, Artur Correia, e os técnicos de laboratório, Cecílio Pires e Aníbal Monteiro e destinou-se para técnicos de laboratórios das ilhas de Santo Antão, São Vicente e São Nicolau.