Tratam-se de José Luís Sá Nogueira, (PCA) e os administradores, Armindo Sousa e Mário Socorro Barbosa. A apresentação dos novos membros do Conselho de Administração (CA) aconteceu nesta terça-feira, numa conferência de imprensa conjunta entre os ministros das Finanças e da Economia e Emprego, Olavo Correia e José Gonçalves, respetivamente. O Novo PCA da TACV, numa breve alocução aos jornalistas, garantiu que “desta equipa, os cabo-verdianos podem esperar muito trabalho”.
José Luís Sá Nogueira, que diz conhecer bem os TACV e por isso sabe qual o caminho a seguir, disse precisar primeiro conhecer os dados e a real situação da empresa e, por isso, disse, a “mensagem que queremos passar para os cabo-verdianos e para o mercado, é de confiança é de um trabalho em que todos os trabalhadores da empresa vão ser chamamos para dar a sua contribuição”.
O novo PCA dos TACV, que foi representante dos TACV no Brasil desde 2009, afirmou que uma das primeiras medidas a tomar vai ser “reordenar o pessoal” uma vez que a empresa tem excelentes quadros que precisam de motivação.
Assegurando que o novo Conselho de Administração não vai ser o responsável pela solução da companhia mas que esta solução deve passar por várias etapas e com contribuição de todos os trabalhadores, José Luís Sá Nogueira, disse que é preciso ter paciência” e criar um plano de emergência para garantir o funcionamento normal da TACV, ao mesmo tempo que se prepara um plano para o “relançamento” da empresa dentro das perspectivas que o Governo traçou.
José Luís Sá Nogueira adiantou ainda que neste momento a companhia vai ter que funcionar uma vez que, por exemplo, os cabo-verdianos na diáspora deverão voltar em grande número para o país no período das férias que está a chegar, ou seja nos meses de Julho, Agosto e Setembro.
Segundo o novo PCA, o plano de emergência significa ter tudo bem planificado na organização de voos e de operações em terra. Ou seja: “dar todo o suporte nos serviços aos passageiros que vão chegar nos vários aeroportos do país e que normalmente enfrentam várias dificuldades. Isto é, não vamos deixar até que as coisas comecem a dificultar, mas sim correr contra o tempo”.
O administrador Armindo Sousa usou também da palavra para afirmar que acompanha a vida da empresa e sabe que têm um grande desafio pela frente, pois, sublinha, “estamos dispostos a enfrentar para mudar o rumo da situação”.
