O Governante fez esta observação no âmbito da sua participação como orador na “Conferência de Comércio e Investimento entre Cabo Verde e Florida” – no Painel “Oportunidades de Investimento em Cabo Verde”.
O Secretário de Estado das Finanças, Alcindo Mota, defendeu esta segunda-feira, 28, na ilha de São Vicente que é obrigatório que haja disrupções e melhorias acentuadas na eficácia da Máquina Pública.
O Governante fez esta observação no âmbito da sua participação como orador na “Conferência de Comércio e Investimento entre Cabo Verde e Florida” – no Painel “Oportunidades de Investimento em Cabo Verde”.
A mesma foi ancorada na Agenda de Privatizações do Governo – que de resto é um dos dossiês prioritários. Trata-se, no entanto, de um dossiê que sofreu algum revês com a pandemia da Covid-19 e, mais recentemente, com o cenário da guerra no leste europeu. No entanto, continua sobre a mesa os processos de privatização nos ramos portuário e aeroportuário, água e saneamento, bem como o setor farmacêutico.
Colocando ênfase nos níveis de endividamento do país (acima dos 150% do PIB), Alcindo Mota destacou que é obrigatório que haja disrupções e melhorias acentuadas na eficácia da Máquina Pública, no sentido de o país ser realmente potenciador dos privados. “Isto de modo que o Estado faça o seu papel, nomeadamente na esfera da intervenção social – mormente, devido às consequências dos dois anos de pandemia da Covid 19, agravado pelos efeitos da Guerra na Ucrânia”.
O governante defendeu que o foco deve estar na eficácia do Estado, nomeadamente no tocante à prestação de serviços aos cidadãos e de modo a potenciar o capital humano cabo-verdiano, bem como a aposta do Governo na digitalização e no fomento da economia digital, de forma mais abrangente.
A primeira Conferência de Comércio e Investimento entre Cabo Verde e Flórida decorreu em Mindelo, nos dias 28 e 29 de março com o objetivo de potenciar oportunidades de investimento e relações comerciais entre estas duas partes.
O evento realizou-se no âmbito das relações entre Cabo Verde e os Estados Unidos da América e reuniu empresários cabo-verdianos e estadunidenses, instituições e autoridades competentes do foro diplomático e comercial de ambos os países.
Trata-se de um certame organizado sob os auspícios da Chefia do Governo e coordenado pela Fundação Cabo Verde Think-Tank, em parceria com Autoridade para a Zona Económica Especial em São Vicente e Cabo Verde TradeInvest e, em colaboração com às duas Câmaras de Comércio e a Câmara de Turismo de Cabo Verde.
A organização do lado da Flórida foi liderada pela Enterprise Florida e pelo AGOA CSO Network Secretariat, em colaboração com a África Trade Development Center, desempenhando um papel de liderança no quadro do AGOA como veículo de negócios privilegiado entre Cabo Verde e Florida, e os Estados Unidos da América no seu todo.