Segundo Miguel Moura, “pesquisas têm sido feitas em todo o mundo, há avanços e recuos nesse campo”, neste momento o Governo tem uma parceria com a China e aguarda-se qualquer momento a vinda de chineses, “com experiência neste assunto, para nos ajudar a mitigar os efeitos da praga dos mil pés em Santo Antão e, sobretudo, evitar que a praga se espalhe para as restantes ilhas”
O Secretário de Estado para Economia Agrária, Miguel Moura, afirmou hoje que o embargo dos produtos agrícolas de Santo Antão, para outras ilhas, é uma questão científica e não política, e que fazendo agora o levantamento do embargo sem estarem garantidas as condições de que as outras ilhas não serão infetadas, não seria benéfico para a agricultura e estaríamos assim a “espalhar o mal pelas aldeias”.
“Só tomamos as medidas com base na ciência, enquanto a ciência não nos der a garantia de que as outras ilhas não serão afetadas e que a agricultura nacional não será decapitada não podemos levantar o embargo, trata-se, pois, de uma responsabilidade política”.
Segundo Miguel Moura, “pesquisas têm sido feitas em todo o mundo, há avanços e recuos nesse campo”, neste momento o Governo tem uma parceria com a China e aguarda-se qualquer momento a vinda de chineses, “com experiência neste assunto, para nos ajudar a mitigar os efeitos da praga dos mil pés em Santo Antão e, sobretudo, evitar que a praga se espalhe para as restantes ilhas”, avançou.
“Lamentavelmente, ainda temos que dar combate em Santo Antão, mas convém realçar que, desde de 2010, Santo Antão está liberada para exportar os seus produtos para as ilhas de São Vicente, Sal e Boavista e tem sido feito de forma contínua até então”, concluiu.