Orçado em 450 mil contos o Projecto, que é financiado pela União Europeia, será executado no período de um ano e vai beneficiar mais de 6.900 pessoas, através da realização de 690 caixas de ramais de ligação domiciliárias. O objectivo é aumentar de 3.000 m3/dia para 6.000 m3/dia a capacidade de tratamento e de disponibilização de água para a agricultura.
A obra prevê a construção de novas estações de bombagem em várias localidades da ilha de São Vicente, designadamente Comando Naval, Caidinho, Campinho e Ribeira de Vinha, com uma capacidade global de 9.000 m3/dia, aumentando, deste modo, a cobertura da rede de esgotos e de saneamento da ilha para 90%.
A extensão das redes de drenagem de águas residuais com 21 km vai reforçar a capacidade em 3.000 m3/dia, perfazendo um total de 6.000 m3/dia, abrangendo as áreas de Lazareto, Chã de Alecrim, Monte Sossego (Trás de Cemitério), Ribeira Julião, Bela Vista, Passarão e Pedra Rolada.
Projecto "Casa para Todos" arranca em São Vicente
O Projecto "Casa para Todos" foi, esta sexta-feira, apresentado, oficialmente, na cidade do Mindelo, numa cerimónia presidida pelo Primeiro Ministro, José Maria Neves, ao que se seguiu o lançamento da primeira pedra das primeiras habitações a serem construídas na zona de Chã de Marinha.
Nesta primeira fase, serão construídas 250 habitações em Ribeira de Julião, casas para as classe A, B e C, lembrando que o programa abarca "desde famílias sem rendimento e com apenas a pensão social mínima, a famílias com rendimento de 180 mil escudos mensais.
"Não estamos a falar de bairros para ´pobrezinhos`! Isto tem de acabar!", enfatiza a Ministra da Descentralização, Habitação e Ordenamento de Território, Sara Lopes. Serão bairros com condições de habitabilidade condignas "para todos e com os equipamentos sociais mínimos, como praças, centros sociais, jardins infantis, etc. "Esse é o conceito de Casa para Todos, esta é a ruptura que nós queremos fazer e é isto que se vai passar aqui na Ribeira de Julião.
O Programa "Casa para Todos" em São Vicente terá a duração de quatro anos, estando prevista a edificação de mil casas, sendo 500 habitações da classe A, 350 habitações da classe B e 150 habitações da classe C.
Estimado num total de aproximadamente dois milhões e 500 contos (200 milhões de euros), através de um crédito firmado com a Cooperação Portuguesa, o "Casa para Todos" pretende edificar perto de 8.500 fogos até 2014. A ideia, em todo o Cabo Verde é envolver não só o Governo, como também, as Câmaras, os privados e as famílias para que se possa maximizar o impacto do programa e beneficiar mais famílias.
O Governo negoceia também com a Cooperação Chinesa um financiamento no valor de 100 milhões de dólares para reforçar o programa. Nesta segunda-feira, 22 de Novembro, ocorre o lançamento da primeira pedra para construção das primeiras habitações, no âmbito do programa Casa para Todos, na ilha da Boa Vista. Na primeira fase serão edificadas cerca de 36 habitações na zona de Bom Sossego. O acto será presidido pela Ministra Sara Lopes.