Ulisses Correia e Silva disse estar ciente de que o problema de habitação é um fenómeno que está a acontecer um pouco por todo o Cabo Verde, motivo pelo qual, de acordo com a agenda 2030, o país terá necessidade de investir cerca de 10 milhões de contos por ano, durante 10 anos, para dar satisfação a demanda da habitação social.
O Primeiro-ministro visitou na manhã de ontem, 20, as obras das habitações sociais de Portelinha, no Mindelo tendo afirmado que a previsão de conclusão é em abril do próximo ano, “porque infelizmente com o confinamento, as obras estiveram suspensas. Mas agora com a retoma a ser feita com força, pensamos em abril, entregar as respetivas famílias as suas habitações. São 88 famílias que moram em barracas que terão acesso a uma habitação condigna, com boas condições, espaços de lazer, parque infantil para as crianças, enfim um condomínio que irá mudar esta zona de Portelinha”.
Ulisses Correia e Silva disse estar ciente de que o problema de habitação é um fenómeno que está a acontecer um pouco por todo o Cabo Verde, motivo pelo qual, de acordo com a agenda 2030, o país terá necessidade de investir cerca de 10 milhões de contos por ano, durante 10 anos, para dar satisfação a demanda da habitação social.
“A degradação de habitação encontramos em Santiago, no Sal, na Boa Vista, em São Vicente e precisamos de intervir. Portanto, será uma das nossas grandes propriedades numa perspetiva de dar uma habitação condigna, ligada à água, casa de banho, saneamento e que garanta a segurança sanitária. Em 2021, estaremos em condições de lançar um programa muito forte no domínio da habitação social”, assegurou o Primeiro-ministro.
Ulisses Correia e Silva iniciou hoje, 20, por São Vicente, e até o 27 do corrente mês, estará nas ilhas de Santo Antão e São Nicolau, para assinalar a retoma dos investimentos públicos, com foco na requalificação urbana e ambiental, desencravamento de localidades, construção e reabilitação de estradas e no setor agrícola.
O Chefe do Executivo faz-se acompanhar por uma Delegação integrada pelo Ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, da Ministra das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação, Eunice Silva, e do Ministro Adjunto do Primeiro Ministro e da Integração Regional, Rui de Figueiredo Soares.
