O Primeiro-Ministro, José Ulisses Correia e Silva, terminou a sua visita de dois dias, a Santa Catarina, com um encontro com empresários e operadores económicos do município. Durante a reunião, o Primeiro-Ministro apresentou o novo modelo de governação que se quer para o país e as várias políticas do Governo para o setor empresarial, mormente para a região de Santa Catarina.
A começar pela forma de exercício do poder político, em que é importante estabelecer laços de proximidade entre o Poder Central e Local. Para o Primeiro-ministro são poderes que não devem competir e sim complementarem-se. “É uma forma de todas as politicas públicas terem mais eficácia e eficiência junto das populações”, sublinhou, mostrando também que o Governo trabalha com o conceito de Estado parceiro nas suas relações com as câmaras de comércio e com os empresários, no sentido de fazer as coisas funcionarem.
Por outro lado, Ulisses Correia e Silva, apresentou várias medidas de incentivo e alívio fiscais e de financiamentos que vão permitir desafogar os operadores económicos e empresários.
“O Fundo de Capital de Risco e o Fundo de Garantia Soberana vão ser implementados durante o ano de 2017, como mecanismos e instrumentos de financiamento de start ups e projetos de PME’s e a partilha de riscos entre o empresário, a banca e o Estado. Vamos dar assim resposta a um dos principais constrangimentos que os empresários enfrentam atualmente”, reiterou o Chefe do Governo
Já para Santa Catarina, em particular, Ulisses Correia e Silva, mostrou aos empresários o foco de desenvolvimento do município.
“Identificamos claramente a agricultura, que vamos trabalhar fortemente na sua modernização e na criação de pequenas indústrias de transformação, mas também, nas oportunidades no comércio e na construção civil, através de obras públicas que podem ser executadas por empreiteiros locais”.
Da parte do Governo, acrescentou Correia e Silva, a garantia é colocar o serviço do Estado a funcionar focado no serviço público, a começar pelas Delegações do Ministério da Agricultura. Está-se, igualmente, a trabalhar num Programa Global de desencravamento e acessibilidade de diversas localidades, que vai permitir soltar as potencialidades económicas; na titularidade de propriedade, outro compromisso do Governo, bem como na organização de uma feira voltada para a agricultura, com exposição de vários equipamentos para produção agrícola.
Com os emigrantes santa-catarinenses, também, o Governo está empenhado em fazê-los investir mais no país. Isso, através da doação de terrenos, incentivos ficais e outros incentivos.