Um dos bens mais valiosos da ilha do Fogo é o seu vulcão, que atrai milhares de turistas pela sua característica única. Um vulcão ativo cuja comunidade tira o seu sustento através dela.
O vulcão do Fogo faz parte do concelho de Santa Catarina, cujo Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, visitou no sábado, acompanhado do presidente do Instituto do Património Cultural.
No primeiro momento da visita o governante foi recebido pelo presidente do município, Dr. Alberto Nunes e o vereador Madueno Andrade com que fez o alinhamento de expetativas entre o poder central e o poder local para a retoma do turismo e da economia da ilha do Fogo, tendo em conta o impacto negativo que a pandemia da COVID-19 tem provocado.
Entretanto, com os avanços da medicina e a aceleração do processo de vacinação em todo o país, atingindo, neste momento, mais de 70% a nível nacional, urge a retoma à “normalidade”.
Para esta retoma, o Governo quer trabalhar em estreita ligação com todos os municípios para traçar um plano bem estruturado.
A dinamização cultural, os centros interpretativos, a circulação das artes foram alguns dos temas debatidos no encontro. “Santa Catarina do Fogo pode criar uma narrativa através do vulcão”, disse o MCIC, Abraão Vicente.
“Temos, aqui, um município com uma agenda bastante ativa e a câmara tem assumido aquilo que é o seu papel, realizar atividades pedagógicas, educativas, lúdicas e tem estado engajada junto das comunidades”.
Em Santa Catarina do Fogo, o MCIC presidiu ao encerramento da formação “Arte em Cabedal”, ministrada pelo artista Beto Diogo, e visitou a Escola de Música de Ritmu Nos Burkan.
