O empreendimento turístico do Resort Group vai criar 500 novos postos de trabalho na ilha, numa parceria público-privada com a Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde, que será a responsável pela formação dos novos empregados.
Para o Primeiro-Ministro, esses jovens que serão formados para o mercado de trabalho garantem a efetividade, pois acredita que é um casamento, onde se juntam às necessidades de um investidor com às necessidades dos jovens, em ter acesso a um emprego de qualidade e num sector em franco crescimento.
O Chefe do Governo enalteceu Robert Jarrett, representante do Resort Group, por ter acreditado e feito os investimentos, numa altura de alguma dificuldade a nível internacional, e que outros investidores hesitaram.
«Realmente quem acredita arrisca, e isso é muito bom, pelos frutos que seguramente deixará em Cabo Verde», agradece, lembrando que os projetos do grupo estão também na ilha de Boa Vista, e nas cidades da Praia e do Mindelo.
«Estamos aqui a convergir vários interesses. Cabo Verde precisa crescer economicamente, precisa criar dinâmicas de oportunidade de emprego e precisa de bons investidores», assume o Primeiro-Ministro, sugerindo que se faça outras parcerias do género.
«Eu sugeria que este modelo de parceria que envolve a Cabo Verde Investimentos, a EHTCV e os investidores possa ser replicado para outros empreendimentos. Estou a falar do investimento do David Chow, de 230 milhões de dólares que irá requerer um volume de emprego interessante, e que por isso, devemos de forma programada começar a trabalhar as necessidades de mão-de-obra desse grande empreendimento», adianta, realçando que outros virão sob o desafio que o Governo lançou, de criar dinâmicas de emprego em Cabo Verde, para que num período de cinco anos possa criar 45 mil novos empregos.
O Governo já está a fazer a sua parte, conforme o Primeiro-Ministro. «Já introduzimos no Orçamento de Estado para este ano, algumas medidas pró-ativas para o empego jovem. Uma empresa que contratar um jovem, com um contrato permanente, vai ter reduzida a contribuição para a previdência Social, relativamente ao encargo da entidade Patronal. O próprio tesouro assumirá este encargo», diz, prevendo a sua aprovação a partir de Julho.
