“Desde 2017 até 2024, investimos mais de um milhão e quinhentos mil contos apenas no desencravamento dos três concelhos da ilha”, elucidou Ulisses Correia e Silva na tarde deste sábado em Chã de Branquinho, avançando que ainda mais por vir. “Ainda temos mais estradas planeadas, as Estradas de Ribeira Fria e Ribeira dos Bodes, e em breve, também lançaremos concurso para a elaboração de projetos da Estrada Dominguinhas para a sua posterior execução”.
O Primeiro Ministro, Ulisses Correia e Silva terminou este domingo, 28, uma visita de 3 dias à ilha de S. Antão, onde teve como ponto alto da sua agenda, a inauguração da estrada que liga Ribeira da Cruz a Chã de Branquinho, no concelho de Porto Novo. Trata-se de um investimento de 225 mil contos e que faz parte de uma série de investimentos do Governo destinados ao desencravamento de localidades em Santo Antão.
“Desde 2017 até 2024, investimos mais de um milhão e quinhentos mil contos apenas no desencravamento dos três concelhos da ilha”, elucidou Ulisses Correia e Silva na tarde deste sábado em Chã de Branquinho, avançando que ainda mais por vir. “Ainda temos mais estradas planeadas, as Estradas de Ribeira Fria e Ribeira dos Bodes, e em breve, também lançaremos concurso para a elaboração de projetos da Estrada Dominguinhas para a sua posterior execução”.
“O desencravamento é um investimento relevante. Apesar de algumas pessoas não lhe atribuírem grande valor, descrevendo-o como pequenas obras, a verdade é que a população local reconhece a sua importância”, afirmou ainda o Primeiro Ministro, ciente de que nova estrada entregue à população de Chã de Branquinho “é um exemplo disto”.
Não estamos a construir para aqueles que desconhecem a realidade desta comunidade, que vivem confortavelmente e não enfrentam dificuldades diárias de acesso; estamos a construir para os residentes de Chã de Branquinho, permitindo-lhes sentir os benefícios do desenvolvimento”, sublinhou.
Antes de se deslocar a Chã de Branquinho o Chefe do Governo deslocou-se a Tarrafal de Monte Trigo, onde foram apresentados os resultados do projecto de valorização turística e ambiental das aldeias turísticas desta localidade que fica a sul a ilha de S. Antão, onde o Governo investiu 340 mil contos na estrada de acesso, inaugurada em 2021, prevê investir agora mais 50 mil nas aldeias turísticas, e até 2025 mais 320 mil, financiados pelo Banco Mundial, num projeto que inclui uma Estrada de 1km, a requalificação da orla marítima e a construção de ancoradouros em Monte Trigo e Tarrafal, melhorando as condições para atracar botes e facilitar o transporte turístico. Estamos comprometidos em valorizar e transformar esta região.
“As aldeias turísticas do Tarrafal de Monte Trigo são um investimento de mais de 50 mil contos, focado em melhorar e reconstruir o existente: fachadas de casas, condições de saneamento básico e arruamentos, além de qualificar a população local, desde jovens a mulheres e pescadores, englobando todos os níveis educacionais”, elencou Ulisses Correia e Silva.
Ainda em Tarrafal de Monte Trigo, o Primeiro Ministro teve oportunidade de dialogar com os pescadores locais que viram recentemente ser fibrados 14 botes em Tarrafal e 12 em Monte Trigo, e assegurou o contínuo apoio do Governo para melhorar estas condições. “Em Tarrafal de Monte Trigo, precisamos prosseguir com o reforço para garantir que a pesca seja praticada com maior segurança”, defende, anunciando para breve equipamentos e infraestruturas de frio e gelo.
“Dado que estamos próximos da maior banca de peixe de Cabo Verde, o plano é implementar, por fases, um complexo de pesca e refrigeração importante. Isso permitirá que o pescado, uma vez conservado, possa ser enviado para São Vicente, para processamento industrial, em condições ótimas”, prometeu.
Na agenda da visita do Chefe do Governo a S. Antão esteva previsto a visita às obras de construção da via de acesso ao centro da saúde do Porto Novo e aos trabalhos de requalificação turística do Alto Miradouro e Alto São Tomé. O que acabou por acontecer na tarde deste sábado.
No primeiro dia da visita, Ulisses Correia e Silva, inaugurou as obras do “Ponte Canal”, construída em 1956.
“É, sem dúvida, um marco. O seu restauro e preservação são importantes, tanto pelo potencial turístico que oferece, mas também porque carrega histórias relevantes. Histórias que devemos partilhar com as novas gerações, ensinando-lhes que o caminho para o desenvolvimento é árduo e requer esforço, energia, compromisso e capacidade. Tudo o que alcançámos até agora é o resultado de um esforço contínuo e acelerado na construção de um futuro melhor”, concluiu Ulisses Correia e Silva.
