O Secretário de Estado, Adjunto do Ministro de Estado, Carlos do Canto Monteiro, afirmou neste sábado, 8 de maio, durante o ato de apresentação pública do Concelho da Ribeira Brava, em São Nicolau, como Cidade Capital Cabo-verdiana da Juventude 2021, que é pretensão do Governo abrir horizontes aos jovens de São Nicolau para as oportunidades que existem em Cabo Verde e na África.
O Secretário de Estado Adjunto do Ministro de Estado, Carlos do Canto Monteiro, afirmou neste sábado, 8 de maio, durante o ato de apresentação pública do Concelho da Ribeira Brava, como Cidade Capital Cabo-verdiana da Juventude 2021, que é pretensão do Governo abrir horizontes aos jovens de São Nicolau para as oportunidades que existem em Cabo Verde e na África.
“Com a iniciativa Cidade Capital Cabo-verdiana da Juventude (CCCJ) nós trazemos a São Nicolau e à Ribeira Brava, players internacionais, do continente africano, a nível das fundações que existem e que financiam os projetos para Juventude, bem como, as diversas organizações internacionais como União Africana e PNUD África, que também estão muito ativos no empoderamento dos jovens”, explicou Monteiro.
Pretendemos que a partir da Ribeira Brava e de São Nicolau os jovens possam ter uma via de contacto direto com essas instituições e aproveitar essas oportunidades sem depender do Governo e da Câmara Municipal.
Por isso, asseverou que durante o ano de 2021 a Ribeira Brava e a Ilha de São Nicolau irão receber atividades de diversa ordem, mas sobretudo, de empreendedorismo, de formação, além de culturais e desportivas. “Nós pretendemos valorizar aquilo que São Nicolau e Ribeira Brava têm de melhor”, enfatizou Monteiro.
E como exemplo concreto dentro das atividades da CCCJ “iremos promover o ‘Carnaval em Miniatura’, ou seja, uma pequena demonstração do carnaval, estando presentes os players internacionais tornando-se muito interessante valorizar esse produto cultural que a Ribeira Brava tem”, e partir daí, contribuir para abrir portas lá fora para outras demonstrações que poderão haver.
No que concerne às atividades, Carlos Monteiro indicou que serão de diversa natureza e deverão culminar com a realização da 2ª edição do Fórum Nacional da Juventude, cujo momento fará da Ribeira Brava um centro de intercâmbio juvenil, entre os jovens cabo-verdianos, bem como, entre os jovens e os players internacionais.
“Acreditamos que a partir daí as portas estarão abertas e as vias estabelecidas para que os jovens de São Nicolau estejam conectados com as oportunidades que existem em Cabo Verde e no mundo, e doravante poderem andar com as suas próprias pernas”, concluiu.
Para o Presidente da CMRB, José Martins, este é um momento ímpar, tendo em conta que trará mais oportunidades para o município, sobretudo, para os jovens, que ao longo dos anos tiveram pouca atenção e oportunidades.
“Acredito que será um momento de engajamento com a CMRB e o Instituto do Desporto e da Juventude naquilo que são os seus objetivos e as suas prioridades, para que possam ser jovens nacionais e globais”, frisou.
Por sua vez, a representante do Escritório Conjunto do PNUD, UNICEF e UNFPA em Cabo Verde, Adelaide Ribeiro, disse que a organização é parceira neste evento tendo em conta que almejam promover a Juventude e o seu engajamento, através da iniciativa CCCJ.
“Começamos há dois anos com o Mindelo, depois Tarrafal de Santiago e agora Ribeira Brava. A iniciativa é precisamente projetar essas cidades e conectar os jovens às oportunidades que existem em Cabo Verde, na nossa sub-região e a nível global”, explica Ribeiro.
Por isso, espera que os jovens de São Nicolau, sobretudo, os de Ribeira Brava aproveitem esta oportunidade que lhes são oferecidos através desta iniciativa e ponham em prática todos os seus sonhos, estando conectados com os jovens cabo-verdianos e o mundo.
Recorda-se que a “Cidade Capital Cabo-verdiana da Juventude” é uma iniciativa do Governo de Cabo Verde, sob a coordenação do IDJ em parceria com o Escritório Conjunto do PNUD, UNICEF e UNFPA, e pretende promover a cultura da paz, da tolerância e da cidadania ativa, através do fomento do intercâmbio e da mobilidade juvenil, do conhecimento cultural e da criação de espaços seguros para debates entre os jovens e destes com as diversas instituições da sociedade civil.