O Primeiro-Ministro, José Maria Neves – que presidiu o acto de apresentação e validação do relatório da Afrosondagem sobre a Governação em África – afirmou esta manhã que o relatório é a confirmação da boa avaliação que outras agências e entidades internacionais vêm fazendo sobre o país e que reforçam a convicção de que em Cabo Verde “a governança não é uma realidade de papel, mas sim uma prática quotidiana”. De acordo com o Primeiro-Ministro, a Democracia cabo-verdiana está “de boa saúde” e “recomenda-se”
O Primeiro-Ministro, José Maria Neves presidiu, esta manhã, 15 de Dezembro de 2011, o acto de abertura do encontro de apresentação do “III Relatório de Avaliação e Seguimento do Progresso relativo à Boa Governação em África: Eleições e a gestão da Diversidade em África, Cabo Verde 2011”, revelando a sua satisfação pela boa avaliação que tal sondagem faz do país em matéria de governação, considerando que a boa Governação em Cabo Verde é facto inegável.
“Não somos nos a dizer que Cabo Verde é um país de governabilidade, de boa governação e bom governo, conceitos que encaixam na forma virtuosa, tal é complementaridade que pressupõem. A governança aqui existe e não é uma realidade de papel, mas uma prática quotidiana”, frisa o Chefe do Executivo que salienta as muitas boas avaliações que vêm sendo feitas do país, também por agências e entidades internacionais a todos os níveis de governação.
São os casos do relatório recente da Mo Ibrahim Foundation, a “Ibrahim Index” que classifica Cabo Verde na segunda posição ao nível da Democracia e da Boa Governação em África. Enquanto o último relatório dos “Repórteres Sem Fronteira” considera o país em segundo lugar no continente, atrás apenas da Namíbia e em 26º lugar no mundo. Isso sem mencionar outros relatórios, todos com avaliação extremamente positiva da Governação e democracia em Cabo Verde, casos da “Freedom House”, o FMI, ou mesmo o “Millenium Challenge Corporation” que para contemplar Cabo Verde com o pacote Millenium Challenge Account, tem em conta sobretudo a boa Governação e o combate à corrupção.
No que toca ao relatório feito pela Afrosondagem e encomendado pelas Nações Unidas, José Maria Neves frisa o facto de os dados do relatório da Afrosondagem avaliarem muito positivamente o país em matérias como a corrupção em que apenas sete por cento consideram o país “amplamente corrupto”. No que diz respeito á acção do Governo, 63 por cento dos inquiridos opinam que o governo age na maior parte do tempo de forma responsável.
Porém, apesar das boas avaliações, José Maria Neves dá voz à ambição do Governo em melhorar ainda mais todos os índices de boa Governação para que se tenha um país cada vez mais desenvolvido e com “zero por cento de corrupção”.
Neves realça ainda o facto de esta sondagem ter sido feita por uma empresa cabo-verdiana o que é motivo de regozijo, “regozijo que se justifica pelo facto “assim como os outros nos estarem a avaliar, nós também nos avaliamos e nos assumimos com capacidade crítica e discernimento de o fazermos sobre nós próprios. Leia, na íntegra, o Discurso do Primeiro Ministro por ocasião da apresentação do relatório da Afrosondagem sobre a Governação.
