Notícias

“Reabilitar a Casa Baltasar Lopes da Silva é um pretexto para recuperar um património histórico, a memória de um grande escritor e trazer à modernidade a ideia de um personagem Chiquinho que poderá ser o narrador da história da ilha, de Cabo Verde”, MCIC, Abraão Vicente

Integrada na agenda da deslocação da tutela da pasta da cultura à ilha de São Nicolau afirmando que: “reabilitar a casa de Baltasar Lopes é um pretexto para recuperar um património histórico, a memória de um grande escritor e trazer à modernidade a ideia de um personagem Chiquinho que poderá ser o narrador da história da ilha, de Cabo Verde”.

A apresentação do projeto de reabilitação da Casa Baltasar Lopes da Silva pelo presidente do Instituto do Património Cultural, Dr. Hamilton Jair Fernandes, enquadra-se, segundo o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, “na continuação do projeto de reabilitação patrimonial de casas que albergam, por um lado as caraterísticas dos povoados mais antigos, como sobrados do século XIX e XX e, por outro lado, o nascimento de grandes figuras da história do país”.

Integrada na agenda da deslocação da tutela da pasta da cultura à ilha de São Nicolau afirmando que: “reabilitar a casa de Baltasar Lopes é um pretexto para recuperar um património histórico, a memória de um grande escritor e trazer à modernidade a ideia de um personagem Chiquinho que poderá ser o narrador da história da ilha, de Cabo Verde”.

O presidente do IPC, Hamilton Jair Fernandes salientou que os objetivos desta reabilitação centram-se na ambição de dotar o país e a ilha de mais um equipamento de cariz científico e cultural, perpetuar através do museu o contributo de Baltasar Lopes da Silva para a cultura cabo-verdiana e a criação de um espaço de pesquisa e partilha de conhecimentos sobre a cultura e história de São Nicolau.

O projeto foi apresentado à Câmara Municipal da Ribeira Brava, na pessoa do presidente Pedro Morais e o vereador da cultura Osvaldo Fonseca, alberga o conceito Casa Museu Baltasar Lopes e está orçado do valor indicativo de 12 mil contos, totalmente financiado pelo Governo de Cabo Verde, através do Programa de Reabilitação, Requalificação e Acessibilidade, PRAA.

Ainda para o MCIC, Abraão Vicente, o objetivo é trazer “ligado a estas figuras, as suas obras que acabaram por ficar enraizadas naquilo que é o imaginário da história de Cabo Verde, neste caso Baltasar Lopes, um dos fundadores do movimento Claridoso, e a personagem Chiquinho o narrador principal daquilo que é a narrativa da cabo-verdianidade”.