O investimento nos jovens criadores e artistas para que tenham maior qualidade no produto que oferecem, afim de conquistarem o mercado nacional ambicionar os mercados internacionais, é o intento do Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, que esteve reunido com jovens artistas e agentes culturas, na tarde de quarta-feira, 21 de junho, nos Mosteiros. “Quero incentivar os jovens para primarem pela formação, pela qualidade e por aquilo que é nosso”, diz.
Para o titular da pasta da cultura, só através da formação pode-se alcançar a qualidade para aquele que trabalha com a cultura. “Mostrei a disponibilidade do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, em trazer para os Mosteiros formações nas mais diversas áreas e ajudar na nacionalização de talentos do município”.
Durante a conversa aberta no salão da autarquia local, Abraão Vicente avançou que o seu ministério está focado em três pilares: a formação, a nacionalização dos artistas e a recuperação do património histórico.
Relativamente aos dois primeiros pilares, o ministro da cultura incentivou os artistas a apostarem em novas modalidades de negócios culturais que, em resultado em outros países e também com alguns artistas cabo-verdianos, que souberam tirar proveito das ferramentas que as novas tecnologias fornecem, para lucrarem. Para isso, mostrou que o seu ministério também está disponível para fornecer uma formação nesta área.
Os agentes culturais e artistas mostraram-se satisfeitos com a abertura do MCIC e também com alguns caminhos apontados pelo ministro, de forma a viabilizarem o negócio, sem depender de terceiros. Abertura essa também relativamente à autarquia para desenhar um plano cultural para Mosteiros. No final, o edil, Fernandinho Teixeira afirmou que o seu município quer “inaugurar um quadro de relacionamento profícuo com o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas”.