O Forte de Duque de Bragança, na ilha da Boa Vista, vai estar, em breve, completamente reabilitada. Os trabalhos de escavação e conservação iniciados no ano passado também estão na sua fase final, como constatou o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, na visita efetuada no final do dia de terça-feira, 07 de março, acompanhado do presidente da Câmara Municipal da Boa Vista, Cláudio Mendonça e responsáveis locais pela área da cultura.
O Forte de Duque de Bragança, na ilha da Boa Vista, vai estar, em breve, completamente reabilitada. Os trabalhos de escavação e conservação iniciados no ano passado também estão na sua fase final, como constatou o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, na visita efetuada no final do dia de terça-feira, 07 de março, acompanhado do presidente da Câmara Municipal da Boa Vista, Cláudio Mendonça e responsáveis locais pela área da cultura.
Um trabalho minucioso que irá devolver aos boavistenses, aos cabo-verdianos e aos visitantes um património com história da ilha da Boa Vista. “Quando reconstruimos lugares como estes estamos a reconstruir parte da nossa própria história”, acredita Abraão Vicente para quem este espaço dará um novo impulso para pesquisas subaquáticas no mundo marinho.
Construído no século XIX (volta de 1820), o Forte Duque de Bragança foi feito com o propósito de proteger a ilha da Boa Vista dos ataques dos piratas e corsários, visto que tinha uma importante exportação de sal, pastel, algodão, gado, cal e cerâmica.
“Apresenta-se também, a partir deste Forte, o berço da ecologia de uma reserva natural da marinha a todo o mundo a partir de um património que serve como alavanca para a construção para contar a história da Boa Vista. Teremos, ainda, uma espécie de centro interpretativo para contar a história do ilhéu, da infraestrutura e uma plataforma que se ligará ao Centro Interpretativo do Museu da Arqueologia Subaquática, com uma sala dedicada ao ilhéu”.
O Forte Duque de Bragança já foi objeto de trabalhos de prospeção arqueológica em tempos. Neste momento, as obras têm como foco a consolidação dos restos arquitetónicos, em sítios onde se revelem necessários, para que possa impedir ao máximo a contínua degradação que tem sido notado ao longo do tempo, minimizando danos maiores.
Os trabalhos contam com cofinanciamento da Direção Nacional do Ambiente, através do programa da Bio Tur, o financiamento do PNUD, no valor três milhões, quinhentos e oito mil e novecentos e vinte e sete escudos (3.508 927), sendo o valor global do investimento, quatro milhões, duzentos e oito mil, novecentos e vinte e sete escudos (4.208.927$00).
O Governo de Cabo Verde tem trabalhado em estreita colaboração com as câmaras municipais para dotar as ilhas e os municípios e vai permitir a valorização, mas também dotar a ilha de mais um espaço de visitação dos turistas e dos nacionais.