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Projeto Fazenda de Camarão terá impacto económico em São Vicente e em Cabo Verde

O Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, considerou, esta quinta-feira,13, durante a cerimónia de apresentação do Projeto Fazenda de Camarão, em Calhau, São Vicente, que a obra, que está em fase de consolidação, terá impacto económico muito forte na ilha e em Cabo Verde.

“Primeiro, porque é um produto que os hotéis, os turistas e todos nós apreciamos, que é o camarão, e segundo, quando produzido dentro de um ambiente ecológico, certificado e com selo de qualidade, permite com que esteja disponível, não só para o mercado turístico, como também, para o mercado de exportação”, apontou.

Por outro lado, o Chefe do Governo, destacou a importância da externalidade do projeto que, localizado na pacata zona do Calhau, com uma população relativamente pequena, criará uma dinâmica de emprego com implicações direta na melhoria de qualidade de vida das pessoas dessa comunidade.

 O principal desígnio deste Governo, mas também do mundo, é combater o desemprego, criando medidas ajustadas e condições para que haja mais investimentos e mais empregos decentes. Este projeto, acrescentou Correia e Silva, traz emprego, produção e cria potencialidade de exportação.

Relativamente à exportação, o Primeiro-ministro, reforçou que “Cabo Verde só é reduzido em termos de quantidade, porque quando se olha, tem aqui ao lado um importante mercado da África Ocidental, com 300 milhões de consumidores, e outros mercados do mundo, que mostram que esses investimentos vão além dos 500 mil habitantes do país”.

Por tudo isso, reforçou que os promotores podem contar com o Governo, que está a trabalhar com serenidade e determinação para remover qualquer obstáculo que impede o projeto de avançar.  

O Projeto Fazenda de Camarão é a primeira iniciativa comercial de aquacultura em Cabo Verde, construído em 30 hectares de área molhada em tanques semi-escavados na península do Calhau, na Ilha de São Vicente. Estima-se que venha a ter capacidade de produzir até 200 toneladas de camarão por ano, servindo o mercado nacional e exportando para a Europa. O projeto está orçado em 600.000 contos, e deverá empregar cerca de 90 pessoas de forma direta.