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Projecto “Jovens e Coesão Social”: Para reduzir o desemprego entre jovens

A intenção é fomentar e desenvolver a cultura do empreendedorismo, visando a criação de emprego e do auto-emprego, reduzir a pobreza e a taxa de desemprego entre os jovens e, conseguir, assim, maior coesão social.

Para tal, o projecto já tem um coordenador, cujo contrato foi firmado hoje, num acto presidido pela ministra Madalena Neves. O coordenador Salomão Sanches Furtado deverá iniciar a implementação da estratégia de intervenção nos primeiros dias de Janeiro de 2010.

As componentescontrato1

 

 

 

 

 

 

 

"Jovens e Coesão Social" é de âmbito nacional, com prazo de 24 meses para a sua execução, sob a coordenação do Ministério do Trabalho, Formação Profissional e Solidariedade Social em concertação com o Ministério da Juventude e Desporto. O PNUD e o Fundo Espanhol financiam o projecto no valor de um milhão e quinhentos mil dólares americanos.

A novidade é que o programa actua em três vertentes: formação, fomento do empreendedorismo e financiamento dos projectos da seguinte forma:

– Sistema de micro-finanças, visando criar o auto-emprego (criação/reforço das instituições de micro-finanças; promoção de micro-empresas e actividades geradoras de rendimento; formação e inserção de jovens mães);

– Oportunidades de emprego decente para os jovens (acções de formação; desenvolvimento de programa de aprendizagem; inserção socio-profissional dos jovens);

– Reforço das capacidades das instituições (formação de jovens em risco de exclusão social; apoio ao programa de jovens em situação de pobreza; apoio aos centros de orientação e vocação profissional para os jovens)

– Reforço das instituições encarregues de produzir informações do mercado do trabalho (estatísticas do mercado de trabalho e emprego; apoio na implementação da Bolsa de Qualificação e Emprego).

A estratégiacontrato2

 

 

 

 

 

 

 

A estratégia de intervenção consiste em:

– Participação dos jovens em todas as fases do projecto (via Federação Nacional da Juventude);

– Procura de sinergia, harmonização e complementaridade com as outras agências do Sistema das Nações Unidas em curso a nível nacional, bem como de outros parceiros;

– Abordagem coerente que integra as questões sensíveis de género e coesão social na planificação, execução, avaliação das políticas e programas de emprego;

– Coordenação com o pólo regional do Projecto.

O Projecto é uma resposta do Governo para as questões de desemprego, focalizada nos jovens e mulheres em situação de vulnerabilidade. Os sectores do desenvolvimento rural, do turismo, a rede de pequenas empresas, entre outros, serão parceiros importantes para o sucesso das medidas.  Outro grande contributo será o novo banco, voltado para as micro-finanças, que deverá entrar em funcionamento em 2010.