O Ministro das Finanças de Cabo Verde está empenhado na remoção de todas as barreiras que impeçam, hoje, o acesso ao financiamento por parte de empresas cabo-verdianas portadoras de sucesso e bem governadas. Neste sentido, Olavo Correia garante que o Governo está a trabalhar para, no quadro do Orçamento de Estado para 2018, apresentar de forma definitiva um ecossistema para financiamento à economia.
O Ministro avança que, para isso, o Governo tem um Programa ao qual designa Cabo Verde 7 (CV7) “para servir o futuro”. Este programa que, conforme explica, “vem trazer um contributo decisivo para colocar Cabo Verde a crescer a 7%, no curto prazo, podendo gerar, numa legislatura, 45.000 postos de trabalho”.
Olavo Correia aponta que o Programa CV7 comporta sete pilares e passa a enumera-los: “1 – no funcionamento efetivo da Pro-capital, enquanto ‘venture capital’, aportando capital de risco para iniciativas portadoras de sucesso;
2 – no estabelecimento de linhas de financiamento bonificadas e ou garantidas, em parceria com as instituições bancárias, para as instituições de microfinanças, visando a promoção do emprego, a formalização da economia e a inclusão financeira;
3 – na criação de linhas de crédito bonificadas e ou garantidas no montante até 5.000.000 de contos para as micro, pequenas e médias empresas nos sectores do comércio, indústria, restauração, agroindústria, turismo, tecnologias de informação e comunicação, pescas, transportes, etc;
4 – no desenvolvimento de programas de empreendedorismo, micro empreendedorismo jovem e incubação de empresas;
5 – na criação de um Fundo Soberano de Garantia ao Investimento privado para a promoção do acesso ao financiamento, no mercado de capitais, por parte de grandes empresas;
6 – no suporte político do Governo permitindo o acesso das empresas cabo-verdianas ao financiamento junto de instituições financeiras regionais e internacionais;
e 7 – no desenvolvimento de programas tendentes à promoção da boa governança empresarial pública e privada, assim como de um ambiente pró-empresas quer na sociedade como na própria administração pública”.
Olavo Correia está confiante que só assim o país vai crescer, atingir as metas estabelecidas, empoderando o sector empresarial endógeno, financiando a economia.