“Este é um combate que agrega várias valências e várias instituições, e é preciso ter a PN, a PJ, a desempenharem o seu papel, particularmente no caso de detenções em flagrante delito ou fora de flagrante delito, sabendo que neste último caso exigem uma forte colaboração, coordenação e articulação com o Ministério Público”, disse.
O Primeiro Ministro, Ulisses Correia e Silva, dedicou esta segunda-feira, 09, a sua agenda com visitas a Instituições que dão combate á criminalidade e à insegurança no país, nomeadamente, o Centro de Comandos da Polícia Nacional e a Polícia Judiciária.
Nos encontros com os dirigentes da PN e PJ, Ulisses Correia Silve deixou palavras de encorajamento e confiança do Governo e prometeu melhorias substanciais nas condições destas Instituições “para que haja, cada vez mais um bom desempenho”.
“Este é um combate que agrega várias valências e várias instituições, e é preciso ter a PN, a PJ, a desempenharem o seu papel, particularmente no caso de detenções em flagrante delito ou fora de flagrante delito, sabendo que neste último caso exigem uma forte colaboração, coordenação e articulação com o Ministério Público”, disse.
Segundo o Chefe do Governo, “as acções policiais vão continuar e serão reforçadas para terem sustentabilidade, persistência e consistência”. Conforme avançou, tem de haver “acção de desmontagem”, quer de grupos de gangues, quer daqueles que praticam o crime.
A questão da responsabilidade individual, familiar, comunitária, é considerado pelo Primeiro Ministro, cada vez como elemento importante, até para a prevenção e evitar que haja a normalização da prática do crime. “O crime não pode ser entendido como normal na comunidade, mas sim atacada de frente”.
Por isso, avança que é preciso actuar também do ponto de vista social, particularmente relativamente às crianças, aos adolescentes e aos jovens. “Está tipificado que muitos dessas situações provêm de jovens, rapazes”, disse. A questão do abandono escolar, do insucesso, escolar, falta de oportunidades não podem justificar o crime. “Temos de intervir nessa perspectiva, não no sentido de serem vistos como vítimas da sociedade, mas sim como actores com responsabilidade”, sublinhou o Chefe do Executivo.
Conforme disse á imprensa à saída do encontro, “o combate á criminalidade é para ganhar. Nós precisamos de um país que seja tranquilo, precisamos ter a segurança dos cidadãos e precisamos que a economia não seja afectada por má reputação da situação de insegurança e de intranquilidade, ou de criminalidade”, concluiu.