O Maio é uma das ilhas beneficiadas por este projeto que envolve a construção de cinco centrais fotovoltaicas e a instalação de sistemas de armazenamento de energia, nas ilhas de Santo Antão, São Nicolau, Fogo e Brava. O investimento global é de 1 milhão de contos, e o objetivo principal é contribuir para o aumento da produção de energia renovável e a melhoria do desempenho do serviço público de eletricidade em Cabo Verde.
O Primeiro Ministro, Ulisses Correia e Silva terminou este domingo uma visita de três dias à ilha do Maio, com o lançamento, este sábado, 22, das obras do Parque Solar Fotovoltaico da ilha, marcando assim o início da instalação dos parques solares financiados no âmbito do projeto de Energias Renováveis e Melhoria da Eficiência Energética nos Serviços Públicos, uma parceria entre o Governo e o Banco Mundial.
O Maio é uma das ilhas beneficiadas por este projeto que envolve a construção de cinco centrais fotovoltaicas e a instalação de sistemas de armazenamento de energia, nas ilhas de Santo Antão, São Nicolau, Fogo e Brava. O investimento global é de 1 milhão de contos, e o objetivo principal é contribuir para o aumento da produção de energia renovável e a melhoria do desempenho do serviço público de eletricidade em Cabo Verde.
“Em dezembro deste ano, a ilha do Maio deverá ver inaugurado o seu Parque Solar Fotovoltaico”, anunciou o Chefe do Governo que afirmou ser este projeto “um passo importante para nos aproximarmos da meta de aumentar, significativamente, a capacidade de produção de energia renovável e a sua integração na rede elétrica nacional”.
“Com este investimento, pretendemos reduzir a dependência de combustíveis fósseis importados, alinhando-nos com o objetivo traçado para 2030 de alcançar 50% de penetração de energias renováveis”, sublinhou o Primeiro Ministro, anotando que no Maio, por exemplo, “os dados indicam que, com a produção adicional e o armazenamento previstos, duplicaremos a capacidade de penetração de energia renovável atual, representando um avanço significativo para a sustentabilidade energética da ilha”.
Mas a vista de Ulisses Correia e Silva à ilha do Maio iniciou-se na sexta-feira 21, logo a inaugurar o Projeto de Reconstrução do Anel de Média Tensão do Maio e a Eletrificação da Zona Turística de Morro.
O Projeto de Reconstrução do Anel de Média Tensão do Maio, incluiu a construção de 11 km de rede de média tensão entre Morrinho, Cascabulho e Praia Gonçalo, a construção de 500 m de rede subterrânea em média tensão, e a reconstrução dos Postos de Transformação de Cascabulho e Praia Gonçalo, num investimento total de cerca de 41 mil contos. Esta intervenção permitirá reduzir os tempos de interrupção do serviço aos clientes, quer por manutenção programada quer por avarias, e melhorará a qualidade do serviço na distribuição de eletricidade.
A Eletrificação de Boca Morro, incluiu a expansão das redes de média e baixa tensão e iluminação pública da localidade de Boca Morro, representando um investimento de quase 24 mil contos, com o objetivo de promover o turismo no Maio e aumentar a cobertura de iluminação pública na ilha.
Para Ulisses Correia e Silva, o projeto de reconstrução consiste em 11 quilómetros de rede que completam o anel de distribuição de energia na Ilha do Maio. “Este avanço tem um impacto substancial tanto para a população como para a economia local”, explicou, pois “por um lado, reduzirá significativamente as interrupções e quebras no fornecimento de energia, elevando a qualidade da distribuição elétrica na ilha, e por outro, cria condições favoráveis para aumentar a penetração das energias renováveis”.
“Já a eletrificação de Boca Morro é um impulso importante para a economia local, especialmente para o turismo. Uma oferta de energia elétrica de qualidade, com mínimas interrupções, é relevante para o desenvolvimento e atração de empreendimentos turísticos”, frisou.
Estes projetos representam um investimento de 65 mil contos, “um montante significativo para uma ilha como o Maio, visando não só melhorar o fornecimento de energia para a população, mas também fortalecer a economia da ilha”.