O Primeiro-Ministro José Maria Neves efectuou na manhã de hoje, quinta-feira, 08 de Setembro, uma visita à Fundação Cabo-verdiana de Solidariedade para conhecer de perto a situação actual e o trabalho social que a instituição vem fazendo. José Maria Neves aproveitou para conhecer as instalações da FCS e reunir-se com os membros do Conselho de Administração da referida instituição.
O Primeiro-Ministro reconhece o trabalho social “extremamente importante”da FCS e afirma que é preciso ter mais visibilidade. “Queremos que a Fundação ganhe mais visibilidade e que este trabalho social ganhe maior dimensão, por isso, queremos que haja uma forte parceria entre a FCS e o Ministério da Juventude e Desenvolvimento dos Recursos Humanos que tem toda a área do desenvolvimento social e família. Mas também com as diferentes ONG’s e empresas, para podermos alargar ainda mais este trabalho de apoio às famílias mais carenciadas”. Um trabalho que também exige parcerias com as igrejas, sociedade civil e voluntariado nacional.
A Fundação Cabo-verdiana de Solidariedade foi criada em 2007 com o objectivo de apoiar, de forma sustentável, nos mais diferentes domínios, as camadas mais vulneráveis da população. “Há um trabalho social extremamente importante. Há a Operação Esperança que já apoiou mais de 25 mil pessoas, fez mais de 4 mil intervenções na reabilitação de casas. Apoia pessoas carenciadas nos diferentes bairros da Praia e em todas as ilhas do país; faz um trabalho no domínio educacional (os jardins infantis). Esta Instituição faz um trabalho social muito importante com as crianças órfãs de pais vítimas de VIH/ Sida, mas também com as pessoas infectadas ou afectadas com o vírus do HIV/sida”, destaca o Primeiro-Ministro de Cabo Verde.
Por agora, o grande desafio é mobilizar recursos financeiros e humanos para que a Fundação seja mais capacitada para continuar a fazer o trabalho social em prol dos mais necessitados.
“Temos de mobilizar mais recursos humanos para o trabalho social quer através do voluntariado, quer através dos funcionários, gestores e empresas que também, poderão dar muito mais, neste sentido. Podemos mobilizar recursos financeiros através das ONG’s, de empresas e ainda estimular a formação de uma rede de padrinhos para os jardins infantis (para as crianças carenciadas). Há um espaço grande de trabalho nesta área social e ao mesmo tempo, podemos criar as condições para um forte empreendedorismo social de forma a gerar empregos e promover novas dinâmicas nesta área. Acrescenta o executivo cabo-verdiano.
É de referir que a Fundação cabo-verdiana de Solidariedade é uma instituição de direito privado mas que conta com o apoio do Estado de Cabo Verde.