Tal como já o havia feito num encontro recente com a PROMITUR, José Maria Neves mostrou que o Governo tem estado a fazer a sua parte, mantendo uma boa gestão macroeconómica do país e fazendo por criar os incentivos necessários para o surgimento de mais empresas e negócios.
Prova disso, elucida, é o reconhecimento pelo relatório Doing Business, do Banco Mundial, de 2010 que coloca o país entre os dez mais reformadores do mundo no período de 2009 a Setembro deste ano, o que comprova a clarividência das reformas que vem sendo encetadas na administração pública em Cabo Verde.
Há que ter uma postura pró-activa, por parte do Estado, mas também dos privados para aproveitar as várias oportunidades que vão sendo criadas, dentro da visão estratégica do Governo de transformar Cabo Verde num centro internacional prestador de serviços, disse o Chefe do Executivo
"Temos de transformar esta crise em oportunidades para fazer mais negócios, por isso, a economia cabo-verdiana está bem, continua a crescer, e queremos estabelecer novas parcerias e novas alianças para que Cabo Verde continue a fazer face à crise com sucesso", enaltece José Maria Neves.
É neste contexto que o Chefe do Governo enalteceu o papel da FIC que tem sido um campo fértil para a exploração de novas parcerias tanto entre o público e o privado, como entre privados, contribuindo assim para a internacionalização das empresas cabo-verdianas.
De acordo com o Primeiro-Ministro, a agenda de transformação do país, que visa o desenvolvimento dos "clusters" do mar, das novas tecnologias, das finanças e da cultura abre muitas e novas perspectivas, sendo que passos firmes e concretos têm sido dados nesse sentido.
Como resultado, aponta, "há mais turismo, mais transporte aéreos e marítimos, mais bancos, mais tecnologias de informação e comunicação, estamos a trabalhar para desenvolver o cluster do mar e criar as infra-estruturas necessárias para o desenvolvimento das indústrias culturais".
Sem contar com os investimentos e incentivos que vão sendo criados para o estabelecimento de uma indústria agro-alimentar, para o desenvolvimento da pesca, da agricultura, da pecuária que abrem novas oportunidades, Cabo Verde "é um país de oportunidades", afirma, que devem ser aproveitadas, tanto pelos nossos empresários, como para o investimento estrangeiro, pois só assim a economia poderá crescer ainda mais e mais empregos serão criados.
Também ontem, José Maria Neves apresentou o Programa Mulheres e Coesão Social, que visa o empoderamento económico das mulheres, na promoção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Tal programa, considerado fundamental para a emancipação das mulheres, arranca com um orçamento de cerca de cerca de 32 mil contos, e que conta com o apoio do sistema das Nações Unidas, com enfoque no financiamento de micro-projectos que propiciem o auto-sustento e postos de trabalho para mulheres em maiores dificuldades financeiras.