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Primeiro Ministro reforça engajamento e determinação do Governo no empoderamento da mulher cabo-verdiana

“Esse é o grande desafio porque ainda temos muita pobreza associada às mulheres, quer nas zonas urbanas, quer nas zonas rurais, e essa pobreza quebra-se com mais condições de acesso ao emprego, ao rendimento, libertar mais a mulher para outras actividades”

O Primeiro Ministro, Ulisses Correia e Silva aproveitou o Dia Internacional da Mulher para “saudar todas as mulheres cabo-verdianas e do mundo, e desejar um Feliz 8 de Março”.  O Chefe do Governo fez essa saudação desde o Hospital da Praia, onde esteve esta manhã para assinalar a data, tendo reconhecido na mesma oportunidade que apesar dos progressos alcançados nos últimos tempos, “ainda temos um longo caminho por percorrer”.

“Na melhoria dos serviços de saúde de forma geral, em específico na maternidade; na igualdade de género, no combate contra a Violência Baseada no Género (VBG), e no empoderamento das mulheres a nível económico, da integração e inclusão social”, pois conforme disse Ulisses Correia e Silva, o Governo sabe que o nível de oportunidades ainda não é igual, “pelo que temos que continuar a fazer um bom trabalho”.

“Esse é o grande desafio porque ainda temos muita pobreza associada às mulheres, quer nas zonas urbanas, quer nas zonas rurais, e essa pobreza quebra-se com mais condições de acesso ao emprego, ao rendimento, libertar mais a mulher para outras actividades”, disse.

Mas o Primeiro Ministro elencou também um conjunto de acções com o objectivo de empoderar as mulheres, como por exemplo “o investimento na subsidiação no ensino Pré-escolar, nos Cuidados, também no acesso a água e energia em casa, para libertar um bocado o esforço das mulheres na resolução das questões básicas”.

Em relação à Violência com Base no Género, reconhece que “temos estado a evoluir positivamente no combate à VBG”, uma resposta à tolerância zero. “Tem havido mais denúncias e tem havido mais casos a serem punidos nos tribunais. Isto é um bom sinal para que não haja impunidade”, apontou Ulisses Correia e Silva.