O Primeiro-Ministro lembrou os esforços do Governo para reerguer o programa de Previdência social que em 2001 se encontrava em condições precárias e que hoje cobrem inclusive os funcionários públicos.
Outro grande ganho foi ao nível da segurança social em que de mil e 300 escudos mensais, os pensionistas auferem hoje cinco mil escudos mensais. Sem contar que o numero de beneficiados aumentou significativamente para cerca de 23 mil pensionistas.
Outro grande feito é a garantia das refeições quentes a cerca de 100 mil crianças, quando em 2001 o programa em questão estava prestes a encerrar, com o anuncio da retirada do apoio da FAO (organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) e só beneficiava cerca de 30 mil crianças.
Isso, sem contar com as melhorias e grandes investimentos feitos na educação com a construção de mais escolas, da Universidade de Cabo Verde, da reestruturação do programa de bolsas escolares e que garante perto de cinco mil bolsas ao ano, o programa "Mundu Novú" que vem revolucionar o sistema de ensino, etc.
Irrefutáveis são também os ganhos do sistema de saúde com a construção de mais centros de saúde, do hospital do Sal e a reabilitação e ampliação do hospital da Praia, de São Vicente e o de Santo Antão, para além do investimento na formação de mais médicos e profissionais da saúde.
Por tudo isso e muito mais, Cabo Verde é hoje País de Rendimento Médio, e os cabo-verdianos e cabo-verdianas vivem muito melhor, apesar dos desafios que ainda persistem ao nível do desemprego (perto de 13% segundo os critérios da União Europeia), da pobreza (cerca de 24% da população) e que o Governo mantém-se empenhado a resolver.
Nos próximos dias dever-se-á aprovar o salário mínimo nacional, o que poderá contribuir para a melhoria salarial e para uma maior dignificação de grande parte dos cabo-verdianos. Inclusive, a ideia, segundo José Maria Neves é, gradualmente, fazer coincidir a pensão social com o salário mínimo que vier a ser estabelecido.
