No dia (15 janeiro) em que se celebra os 53 anos das Forças Armadas de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva diz orgulhoso por participar da comemoração, na cidade de Assomada, que acontece no ano em que entram em vigor o novo Regulamento de Disciplina Militar e o novo Estatuto dos Militares. Aliados aos investimentos que têm sido feitos nos quartéis, o primeiro-ministro reafirma vontade do governo em melhorar de “forma significativa” a condição dos militares e, sobretudo, a “consolidar” as Forças Armadas de Cabo Verde.
No dia (15 janeiro) em que se celebra os 53 anos das Forças Armadas de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva diz orgulhoso por participar da comemoração, na cidade de Assomada, que acontece no ano em que entram em vigor o novo Regulamento de Disciplina Militar e o novo Estatuto dos Militares. Aliados aos investimentos que têm sido feitos nos quartéis, o primeiro-ministro reafirma vontade do governo em melhorar de “forma significativa” a condição dos militares e, sobretudo, a “consolidar” as Forças Armadas de Cabo Verde.
“Aprovamos o Plano Estratégico da Guarda Costeira e estamos a trabalhar para dotar as Forças Armadas de meios operacionais necessários ao seu desempenho, enquanto instituição garante da defesa e da soberania nacional”, acrescentou, reconhecendo que além da missão constitucionalmente consagrada, as Forças Armadas têm dado um “contributo valioso” para o desenvolvimento social do país, com ações significativas na educação e formação de jovens que anualmente são chamados para o cumprimento do serviço militar obrigatório, nos serviços de saúde, no desporto e na proteção civil. Ulisses Correia e Silva garante continuar a trabalhar para reforçar a ação social das Forças Armadas através dos Pupilos das Forças Armadas e do Programa Soldado Cidadão.
“O Estado cabo-verdiano reconhece o contributo valioso e essencial da sua instituição militar para a segurança e bem-estar das populações, para o desenvolvimento e dignificação do país, bem como para o reforço da sua credibilidade no Mundo. Os militares têm demonstrado elevada competência e brio profissional no exercício das suas missões, o que tem merecido as mais elogiosas referências e o reconhecimento a nível nacional e internacional”, indicou o primeiro-ministro, acrescentando que a comemoração não é só um marco histórico na vida das Forças Armadas, mas, também é, o reconhecimento e a valorização do percurso histórico e político que fez para um Cabo Verde independente e, para um Cabo Verde livre e democrático, completamente inserido, com distinção, no concerto das nações livres e democráticas.
Por outro lado, exortou as Forças Armadas a adaptarem-se aos novos tempos.
“A imprevisibilidade e a complexidade do mundo em que vivemos, o espetro e a intensidade das ameaças de vária ordem, incitam-nos a uma análise profunda das estruturas, estratégias e dos procedimentos das nossas Forças Armadas. Temos que nos adaptar aos novos tempos e estarmos sempre em sintonia com as melhores práticas internacionais em termos de defesa e segurança, mormente na nossa sub-região onde temos ainda vários desafios a vencer”, sublinhou, lembrando, por isso, que a cooperação com os parceiros é fundamental para a segurança do país, para a paz e segurança regionais.
A localização do país, a vasta zona marítima e as ameaças de crimes transnacionais transfronteiriços como o tráfico de drogas, o tráfico de pessoas, o cibercrime e o terrorismo exigem ir para além da cooperação e inserir Cabo Verde nos sistemas de segurança coletiva e cooperativa, particularmente a nível da segurança marítima. Pelo que disse ter consciência dos desafios e dos constrangimentos que a instituição militar ainda tem, reafirmando a firme vontade do Governo de, juntamente com os militares, os ultrapassar.
Tanto o é que reiterou que a modernização da instituição militar com vista a adequá-la às conjunturas atuais, tanto a nível interno como no plano externo, é uma prioridade, “pelo que as reformas iniciadas deverão prosseguir com mais intensidade”.
