Para o Chefe do Governo, o PEDS é instrumento importante e orientador estratégico de definição de políticas e objectivos de tornar Cabo Verde uma economia e um país mais resiliente, quer através da transição energética, quer através de estratégia de água para uma agricultura mais adaptadas às condições climáticas de Cabo Verde, quer em relação à acção climática, mas também na economia digital, num turismo sustentado, mais diversificado, mais desconcentrado e na economia azul.
O Primeiro Ministro, Ulisses Correia e Silva, disse hoje que o sucesso na materialização do PEDS II, apresentado esta manhã na Praia, não depende só do Governo ou das Câmaras Municipais, mas sim uma responsabilidade que deverá ser partilhada por todos: o Estado, o privado, as empresas, as ONGs, a Família e o cidadão.
“É um desafio enorme, não é um desafio apenas ao Governo, vamos precisar de investimentos público, mas vamos precisar também de muito investimento privado, por isso é que esta dimensão das necessidades envolve quer o Orçamento do Estado, os parceiros de desenvolvimento, investimentos empresariais, e as organizações da sociedade civil, que podem não ter um impacto financeiro, mas podem ter um impacto transformador em várias áreas”, avançou.
Para o Chefe do Governo, o PEDS é instrumento importante e orientador estratégico de definição de políticas e objectivos de tornar Cabo Verde uma economia e um país mais resiliente, quer através da transição energética, quer através de estratégia de água para uma agricultura mais adaptadas às condições climáticas de Cabo Verde, quer em relação à acção climática, mas também na economia digital, num turismo sustentado, mais diversificado, mais desconcentrado e na economia azul.
“Colocar o foco no emprego digno, particularmente nos jovens, para que tenham melhor qualificação profissional, mais oportunidades de empreendedorismo, colocar como desígnio nacional a erradicação da pobreza extrema e a redução da pobreza absoluta. Diversificar a economia cabo-verdiana para que possa crescer mais e com maior implantação nas ilhas”, declarou ainda.
Sendo certo que as transformações estruturais para o aumento da resiliência e as condições para a diversificação da economia são oportunidades de investimentos para o setor privado nacional e para a atração do investimento estrangeiro.
“Vamos agora dar o passo seguinte que é avançar com o financiamento do PEDS II. É um desafio enorme, mas que nos toca a todos”, sublinhou, reafirmando que o país vai precisar de muito investimento público, mas também do privado. Vai envolver o Orçamento do Estado, os Parceiros de Desenvolvimento, investimentos empresariais e as Organizações da sociedade civil.
“E não colocamos o foco apenas no financiamento. Há muito investimento a ser feito em relação á mudança de atitude das pessoas, de qualificação dos nossos Recursos Humanos e da sua adaptação a competências cada vez mais elevadas, com a criação de um bom ambiente de negócios para que tenhamos cada vez mais investimentos e criação de emprego digno”, acrescentou. “Mas também que as ONG’s e as famílias participem mais, com mais sentido de pertença e de confiança relativamente ao futuro do país. Tudo isso está em jogo neste PEDS”, finalizou, dizendo que “o PEDS é muito mais do que um documento. É um desafio que temos pelas mãos e que deve engajar a Nação.”