O Primeiro-Ministro, apelou nesta quinta-feira, 31 de Maio de 2012, aos cabo-verdianos para que o mês de Junho, Mês da Criança, seja comemorado sob os signos da paz, da amizade, da liberdade e da tolerância. Para José Maria Neves é o dever dos mais velhos de cultivar e passar esses valores, mas também os valores do respeito aos mais velhos, respeito para com as diferenças e respeito ao meio ambiente, para que hoje e amanhã, as nossas crianças possam viver com maior qualidade de vida, conhecendo os seus direitos e também os seus deveres.
Numa iniciativa que já é uma tradição, o Primeiro-Ministro, José Maria Neves recebeu, hoje, no Palácio da Várzea um grupo de crianças do pré-escolar e do Ensino Básico Integrado (EBI) integrado nas festividades do 1 de Junho, Dia internacional das Crianças, e na sua mensagem em alusão ao dia e ainda ao mês de Junho, mês da Criança, salientou a necessidade de se pensar e reflectir sobre um conjunto de questões que têm a ver com os direitos e deveres da criança e sob como poderemos fazer para que o país continue a prosperar e a garantir qualidade de vida às nossas crianças.
Para isso, há que garantir que a elas sejam passadas os valores e princípios mais importantes como o respeito ao próximo, seja mais novo ou principalmente mais velho, respeito às diferenças e respeito ao meio ambiente como forma de garantir um desenvolvimento sustentável para o país e as nossas crianças.
Nessa perspectiva, Neves apela a que durante todo esse mês dedicado às crianças, nós, os mais velhos possamos reflectir sobre como fazer para que a elas sejam garantidos os seus direitos, mas que também tenham consciência dos seus deveres e possam reter esses valores universais e que todos devemos defender. Assim, o Chefe do Executivo apela a que esse mês seja comemorado sob os signos da paz, da amizade, da liberdade e da tolerância.
Uma alusão ainda à valorização da língua crioula e do bilinguismo, aproveitando a presença de um grupo de alunos de um programa bilingue em Portugal. Neves congratula-se com essa iniciativa dos nossos emigrantes que diz ser motivo de orgulho e um exemplo de valorização da nossa língua materna, lembrando que é preciso dignificar a língua crioula e reforçar a nossa condição bilingue.
