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Primeiro-Ministro presidiu ato de assinatura do SOFA

Cabo Verde e os Estados Unidos da América rubricaram esta segunda-feira, 25 de setembro, o acordo SOFA -Status of Forces Agreement, numa cerimónia presidida pelo Primeiro-Ministro, José Ulisses Correia e Silva. O acordo assinado pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades, Luís Filipe Tavares, representa o culminar de um longo período de negociações, nas quais ambas as partes fizeram prova de vontade política e de compromisso, para ultrapassar questões pertinentes.

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Ainda conforme o Governo de Cabo Verde, o acordo reflete a determinação dos dois governos em reforçar a cooperação bilateral em matéria de Defesa e Segurança. 

O SOFA (Status of Forces Agreement) estabelece um quadro de parceria baseado na confiança mútua e numa cumplicidade estreita e antiga, produzindo potencial crescimento para patamares maiores e mais profundos.

De acordo com o Primeiro-Ministro, este acordo que vai permitir a operação de Forças Armadas norte-americanas em território cabo-verdiano, em ações militares conjuntas, garante a proteção da área exclusiva de Cabo Verde, com impacto positivo no posicionamento de Cabo Verde enquanto país atlântico, na segurança dos mares e na Defesa.

Na perspectiva do Governo, o SOFA formaliza um ponto de partida, podendo, posteriormente, via a ser assinados outros acordos que estabilize a posição de Cabo Verde como um país útil na segurança cooperativa, e que garante ainda mais a segurança ao país. “Precisamos de aliados fortes neste sentido”, reforçou Ulisses Correia e Silva, após a assinatura.  

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Também, conforme acrescentou o Primeiro-Ministro, o SOFA inclui outras áreas de cooperação, nomeadamente a disponibilização e capacitação de recursos, mais meios, o acesso às tecnologias mais avançadas e a partilha de experiências que valorizam as Forças Armadas cabo-verdianas. 

Cabo Verde se apresentou como um país de democracia consolidada e funcional em plena sub-região da Africa Ocidental, um aliado de confiança no corredor estratégico do Atlântico médio e, acima de tudo, como um parceiro com quem se pode juntar esforços na luta contra problemas globais e comuns, como o terrorismo, a pirataria marítima, a criminalidade transnacional organizada e outros.