Em sede de Conselho de Concertação Social, realizado no passado mês de Junho, o Governo conseguiu a aprovação, na generalidade, do Acordo Estratégico de Médio Prazo, um documento importante que envolveu os Sindicatos, o Patronato e o Estado, no qual assumiram-se compromissos fundamentais e estruturantes em nome da nação cabo-verdiana, para colocar o país a crescer a taxas mais elevadas, gerar mais empregos, duplicar o rendimento médio dos cabo-verdianos e reduzir de forma significativa a pobreza.
Também, deriva do propósito de tornar Cabo Verde e as suas ilhas e cidades, de forma permanente, em economias competitivas, espaços dinâmicos de localização de empresas e de desenvolvimento de negócios, de inserção na Economia Mundial Globalizada, e garantir que essa inserção se traduza em efetivos, reconhecíveis e crescentes ganhos globais para a sociedade e específicos para os diferentes estratos e sujeitos sociais. Ainda, o presente acordo de concertação estratégica pretende criar as melhores condições de diálogo e entendimento social, de parceria assente numa visão partilhada pelos parceiros sociais, numa estratégia comum, com papéis claros, distintos, complementares e assumidos, para inverter a situação diagnosticada e dotar o País, no horizonte da presente legislatura, dos requisitos básicos que tornem a economia dinâmica, pela reposição da confiança, pela redução significativa dos custos de contexto e pela garantia da sustentabilidade.
Assim, o Acordo Estratégico de Médio Prazo, será assinado, amanhã, terça-feira, dia 11 de julho, num ato a ser presidido pelo Primeiro Ministro de Cabo Verde, José Ulisses Correia e Silva, às 09h00, no Hotel Praia-Mar, Bar Panorama, com a presença de todos os parceiros sociais.
Recorde-se que o Conselho de Concertação Social (CCS) esteve reunido, pela 3ª vez desde o início desta legislatura, no passado mês de junho, sob a presidência do Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, coadjuvado pelo Ministro das Finanças, Olavo Correia, pela Ministra da Justiça e Trabalho, Janine Lélis, e pelo Ministro da Saúde e da Segurança Social, Arlindo do Rosário, acompanhados dos Parceiros Sociais, representantes dos Trabalhadores e do Patronato, assim como por representantes de diversas instituições do Estado.