O Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, mostrou-se muito orgulhoso com a inauguração, este sábado, 6, do Centro Cultural Cabo Verde em Lisboa. É o primeiro Centro Cultural de um país africano em Europa, indicou o Chefe do Governo, para quem o país marcou uma posição pioneira neste sentido.
O Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, mostrou-se muito orgulhoso com a inauguração, este sábado, 6, do Centro Cultural Cabo Verde em Lisboa. É o primeiro Centro Cultural de um país africano em Europa, indicou o Chefe do Governo, para quem o país marcou uma posição pioneira neste sentido.
“Não poderíamos ter um Centro Cultural Cabo Verde em Europa, em outro sítio, que não fosse em Portugal e em Lisboa. A serenata com que iniciamos a inauguração mostra a grande fusão cultural que existe entre os dois países, refletida nas interpretações que ouvimos da morna e do fado. Foi extraordinário, estamos orgulhosos”, manifestou Ulisses Correia e Silva.
A serenata composta por músicos portugueses e cabo-verdianos como Ana Firmino, Maria Alice, Titina, Nancy Vieira e Sara Tavares e com participação do “Coro Sinfónico Lisboa Cantat” entre outros, saiu do largo da Assembleia da República, e durante uma hora, percorreu as ruas até chegar à Rua de São Bento, arrastando uma multidão. Eram centenas de pessoas, entre cabo-verdianos, portugueses e outros que iam se juntando à serenata.
Para o Primeiro-ministro é “natural” ver essa interação cultural, cidadãos dos dois países que têm laços de história, de cultura e de vivências. Em Lisboa, Cabo Verde está presente nas artes, na música, na pintura, dança, teatro, é aquela cidade que pulsa o multiculturalismo.
“E a rua São Bento, onde está localizado o Centro”, sublinha o Primeiro-ministro, carrega muito de Cabo Verde, “é uma marca por onde passou muitos artistas, desde o Bana, o Tito Paris, e várias gerações de cabo-verdianos”. Por último, Ulisses Correia e Silva deixou um agradecimento especial à Câmara Municipal de Lisboa, ao Primeiro-ministro António Costa e todos os que se empenharam para se tornar realidade o Centro Cultural, “uma ponte para o mundo a partir da cidade de Lisboa”.
O Centro Cultural Cabo Verde tem como missão a promoção, divulgação, salvaguarda e dinamização do património cultural nacional, ao mesmo tempo que incentiva a criatividade, a modernidade, a cidadania pela cultura, o desenvolvimento intelectual e espiritual, promove a integração da comunidade cabo-verdiana em Portugal, assim como é importante na divulgação e resgate da história nacional, na investigação e na divulgação da cultura nacional produzida na diáspora e da sua importância no processo identitário nacional.
É igualmente missão do Centro proteger e reforçar o sentimento de unidade da nação cabo-verdiana, através do estreitamento dos laços com a comunidade emigrada em Portugal e da sua plena integração, e da promoção da cooperação e convívio com as diversas comunidades residentes em Portugal, com especial destaque para as comunidades lusófonas.
Presentes no ato de inauguração presidida pelo Primeiro-ministro, estiveram, além da grande comunidade cabo-verdiana em Lisboa, o Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, a Ministra da Cultura de Portugal, Graça Fonseca, o Embaixador de Cabo Verde em Portugal, Eurico Monteiro, e o Presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, e o Presidente da Junta de Freguesia de Santo António, Vasco Morgado.