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Primeiro-Ministro garante que Plano Nacional de Contingência para Prevenção e Controlo do COVID- 19 será amplamente socializado e partilhado

O Plano Nacional de Contingência para a Prevenção e Controlo do COVID- 19 foi apresentado e validado, hoje, numa cerimónia presidida pelo Primeiro-Ministro, para quem este Plano destina-se não só à prevenção e ação dos vários agentes (serviços de saúde, portos, aeroportos, proteção civil), como também à mobilização social face à epidemia (cuidados pessoais a ter, acesso à informação e blindagem à desinformação). Ulisses Correia e Silva garante que o mesmo será amplamente socializado e partilhado, e na próxima quinta-feira, aprovado em Conselho de Ministros.

O Plano Nacional de Contingência para a Prevenção e Controlo do COVID- 19 foi apresentado e validado, hoje, numa cerimónia presidida pelo Primeiro-Ministro, para quem este Plano destina-se não só à prevenção e ação dos vários agentes (serviços de saúde, portos, aeroportos, proteção civil), como também à mobilização social face à epidemia (cuidados pessoais a ter, acesso à informação e blindagem à desinformação). Ulisses Correia e Silva garante que o mesmo será amplamente socializado e partilhado, e na próxima quinta-feira, aprovado em Conselho de Ministros.

O Primeiro-Ministro começou por lembrar que Cabo Verde é, neste momento, “um país livre de casos do novo coronavírus (COVID19). Mas, que nenhum país está livre da epidemia. Desde os mais poderosos aos menos desenvolvidos. Por isso, “a melhor opção é preparar para qualquer eventualidade”, indica o Chefe do Governo, ressaltando que o Executivo tem estado a monitorar, há algum tempo, e a tomar decisões relativamente ao COVID 19, através de um Gabinete de crise presidido pelo próprio Primeiro-ministro.

Todas as medidas são tomadas de formas ponderadas, conforme Ulisses Correia e Silva que cita a Mobilização de recursos financeiros de 77 mil contos do OE. “Não ficamos à espera da ajuda externa”; o Recrutamento de 100 trabalhadores de saúde para os portos, aeroportos e espaços de isolamento; 38 mil contos alocados a compra de equipamentos médico-hospitalares, equipamentos de proteção individual; criação de capacidades para termos no laboratório nacional de virologia para realização de testes para o coronavírus. “Ainda este mês, já será possível”. O reforço da vigilância aeroportuária; interdição de voos provenientes da Itália, tendo em conta a prevalência de casos – e deverá ser prorrogada para até 30 de abril -, decisão sujeita a avaliação regular da situação da epidemia em Itália; assim como em relação aos voos provenientes de outros países, nomeadamente da França, Portugal e Espanha vai ser mantida vigilância e triagem apertada nos aeroportos e os Eventos internacionais realizados em Cabo Verde que reúnam números elevados de participantes vindos de países assinalados com a epidemia do COVID-19 devem ser cancelados até 30 de junho, decisão sujeita a validação regular da situação da epidemia.

Ainda assim, o Chefe do Executivo pede responsabilidade a todos os cidadãos. “Estamos perante uma epidemia séria, de âmbito global, com impacto na saúde pública, na economia dos países e na economia mundial. Deve merecer tratamento e abordagem séria e responsável por parte dos cidadãos cabo-verdianos no país e na diáspora” apelou, acrescentando que “perante coisas sérias que implicam a vida das pessoas, deve-se introduzir o vírus positivo da responsabilidade. Para quem gosta de fazer piromania nas redes sociais por motivos de ego social ou políticos, aconselhamos que pensem no país e no mal que podem provocar ao promover maldosamente o pânico e a desinformação”.

Em relação ao Plano Nacional de Contingência, este pretende ser um documento orientador das ações de prevenção e controlo da doença. Contextualiza a epidemia, define as responsabilidades aos níveis central e descentralizado, e descreve a organização da resposta, numa perspetiva multissectorial e pluridisciplinar, permitindo uma abordagem que enfatiza o compromisso do Ministério da Saúde, mas, também, a responsabilidade de todos os atores intervenientes, no processo de facilitação de normas e procedimentos, para a deteção precoce da entrada da COVID-19 no país, de seguimento de viajantes provenientes de países de transmissão ativa da doença e de implementação de ações de IEC, para o empoderamento da população.