A ideia segundo o Primeiro-ministro é investir esses 35 milhões de euros na estratégia da água para criar soluções em várias partes do país, de produção agrícola com menos dependência das chuvas.
A ideia segundo o Primeiro-ministro é investir esses 35 milhões de euros na estratégia da água para criar soluções em várias partes do país, de produção agrícola com menos dependência das chuvas.
“Se chover damos graças a Deus. Mas sabemos que estamos num país com muitos problemas em termos de irregularidade de chuvas, as vezes passamos por períodos de secas severas, como agora. Por isso, temos que ter outras alternativas, outras fontes de irrigação, como a dessalinização da água salobra ou do mar, com preços razoáveis e compatíveis com a capacidade de produção, utilizar as energias renováveis e fazer esta ligação entre a água e a energia para multiplicar este efeito de maior escala e criar boas condições para a produção da agricultura”, exemplificou.
O Primeiro-ministro falava no âmbito da Inauguração esta quarta-feira,19, na localidade de Moia-Moia, São Domingos, do Projeto Hidroagrícola Santiago Sul, o qual considerou ser um projeto-piloto que será “replicado” em outras partes do país, porque abrange três vertentes importantes: a luta contra a pobreza através da produção, criando condições para as pessoas terem acesso à terra, à tecnologia, à água, à energia e “produzirem do que estarem sistematicamente assistidas”. Segunda vertente, é usar os recursos naturais que o país tem abundância, como o sol e transformá-lo em energia, a água salobra para transformação em produção de agricultura e para o consumo humano. Terceira vertente, acrescentou o primeiro-ministro, é o impacto para as comunidades. “Em Moia Moia permitiu aumentar a zona de expansão de produção agrícola e aumentar o rendimento das famílias, na sua maioria mulheres, bem como conseguirá envolver mais os jovens na produção agrícola de forma inteligente”.
De realçar, que o projeto visou criar condições para uma maior disponibilidade de água para a agricultura irrigada em condições de continuidade e melhorar a gestão da sua distribuição; diminuir as perdas, minimizar os conflitos na gestão da água e aumentar a eficiência da rega; assim como assegurar a sustentabilidade na produção agrícola e aumentar a probabilidade do aumento de produção e da disponibilidade de produtos para venda e consumo.
Vinte e uma pessoas beneficiaram do projeto, assim como permitiu a criação e restauração de 8 novas parcelas de terreno agrícola, as quais serão atribuídas a novos beneficiários.