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Primeiro-Ministro encontra-se com empresas espanholas

O Primeiro-Ministro reuniu-se esta quarta-feira, 26, com dezenas de empresários espanhóis, num encontro promovido pela Embaixada espanhola acreditada em Cabo Verde.

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A reunião serviu para analisar conjuntamente a situação económica nacional, bem como as oportunidades de negócios e de investimento de interesse comum.  

De acordo com o Chefe do Governo foi uma oportunidade de reafirmar a intenção em melhorar de forma significativa o ambiente de negócios, definindo um quadro muito claro de intervenções, a nível da necessidade de mudança de atitude e de uma boa gestão de tempo dos processos de decisão, quer a nível da administração pública, quer a nível de todos os sectores que intervêm no processo decisório de investimentos.

Conforme reforçou Ulisses Correia e Silva, criar um ambiente de negócios favorável pressupõe que as empresas públicas que intervêm em sectores estratégicos como a água, energia, transportes e telecomunicações, possam estar engajadas com aquilo que é a finalidade do Governo em termos de governação económica do país.

“O Governo vai criar todas as condições para que o investidor possa encontrar em Cabo Verde um espaço de oportunidade para Investir com segurança, com rentabilidade e com confiança”, assegurou.

Regulação Económica

O encontro serviu para, entre outros assuntos, abordar a questão da regulação. Segundo o Primeiro-Ministro, devido aos acontecimentos dos últimos dias, relativamente às novas tarifas de água, energia e transportes marítimos, é pertinente reafirmar que não são decisões da política do governo.

“As agências são autónomas, mas não podem funcionar fora do contexto económico e social do país. Têm de saber que as suas decisões afetam a atividade económica, a competitividade, e podem afetar o ambiente de negócios”, explica.

O Chefe do Governo reitera que os aumentos não são opções do Governo. “Por exemplo, no que diz respeito à tarifa de transportes marítimos, trata-se de um processo que vem desde 2006, e que de repente, aparece com aumentos significativos”, indica, esclarecendo que não é assim que se resolvem os problemas. “Estamos a falar de uma agência que é independente, mas as decisões devem ser tomadas no sentido de garantir um justo equilíbrio no funcionamento da economia nacional e dos diversos interesses de quem consome e produz”, finaliza Ulisses Correia e Silva.