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Primeiro Ministro encontra com operadores económicos do Fogo

O Chefe do Governo reuniu-se esta manhã, com os empresários da ilha do Fogo, com o intuito de os auscultar, através de um diálogo franco e aberto.

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De acordo com Ulisses Correia e Silva, do encontro com os operadores económicos, constatou-se, que há problemas que têm de ser resolvidos com pragmatismo.

Por exemplo, diz, o funcionamento do Porto de São Filipe, que se vê condicionado por falta de uma grua, ou pela forma como está sendo gerido. São situações que devem ser resolvidas de imediato, assevera, avançando que essa vai ser a orientação do Governo, assim como toda a necessidade de desenvolver um programa para a dinamização da economia local, através do turismo, da construção civil, do agronegócio, etc.  

Separar os constrangimentos com programas de desenvolvimento de médio e longo prazo é uma das preocupações do governo, que entende, que além de um ambiente de negócios que possa atrair investimento direto Estrangeiro, ou que possa dinamizar a economia pela via do crescimento do turismo, é também, necessário, estar de olhos atentos à economia das ilhas, criando condições para que possam produzir, terem rendimento e gerarem oportunidades de emprego.

Das preocupações dos empresários do Fogo, ouviu-se a questão das ligações, tanto aéreas como marítimas. Neste aspeto, o primeiro-ministro, perspetiva que com o início da operação da Binter e a parceria-publico privada para iluminação da pista do aeroporto de São Filipe possa aumentar o fluxo e ter mais voos para à ilha. Quanto ao porto, ficou claro, diz, que os problemas mais frequentes têm a ver com a própria gestão e custos de operação. “Vamos tomar medidas relativamente a isso, e fazer um programa mais de fundo, para aumentar a regularidade do transporte marítimo”, garante, apontando, que até o final do ano, o navio Praia D´ Aguada possa estar em linha e a suprir as lacunas que existem atualmente.

Em relação à politica da água, explica, o governo quer integrá-la dentro do quadro do desenvolvimento da agroindústria. Não é suficiente, apenas, construirmos barragens ou ter acesso à água, é necessário, sim, que este acesso seja a custos favoráveis a produção.

A construção civil, também mereceu criticas por parte do empresariado. Neste particular, Ulisses Correia e Silva adiante que o governo vai estabelecer que até um determinado montante de obras, elas possam ser executadas através de empresas locais, através de parcerias com as câmaras municipais, como: requalificação urbana, reabilitação de casas, manutenção de estradas.

Essas intervenções terão sempre como preferência empresas sediadas nas próprias ilhas. O que se viu é que a grande preocupação dos empresários tem a ver com a informalidade e desorganização da construção civil. A isso, vamos estar atento, tanto nos concursos, como na fiscalização.