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Primeiro Ministro enaltece a importância da Rede de Prevenção das Crises Alimentares africana

Para o Chefe do Governo, “este encontro ocorre num momento agravado de insegurança alimentar” que decorrente das graves crises provocadas pela pandemia da COVID-19 e pela escalada inflacionista derivada da guerra na Ucrânia. “A resiliência e a redução de vulnerabilidades são essenciais para um desenvolvimento sustentável”, sustentou.

O Primeiro Ministro, Dr. Ulisses Correia e Silva, presidiu esta terça-feira, 05, á abertura da 39ª Reunião da Rede de Prevenção das Crises Alimentares, que decorreu na cidade da Praia, tendo enaltecido a importância desta plataforma para a concertação e coordenação de intervenções na prevenção da segurança alimentar e nutricional na região do Sahel e da África Ocidental. “A nossa missão é clara: promover diálogo e tomada de decisões baseadas numa visão comum e partilhada para enfrentar os desafios alimentares atuais”, afirmou.

Para o Chefe do Governo, “este encontro ocorre num momento agravado de insegurança alimentar” decorrente das graves crises provocadas pela pandemia da COVID-19 e pela escalada inflacionista derivada da guerra na Ucrânia. “A resiliência e a redução de vulnerabilidades são essenciais para um desenvolvimento sustentável”, sustentou.

“Em Cabo Verde, temos definido objetivos ambiciosos para reduzir a dependência de combustíveis fósseis, diversificar fontes de irrigação e promover a investigação agrária, reforçando a governança da segurança alimentar e nutricional”, reforçou ainda Ulisses Correia e Silva, adiantando que “este é um momento para ação decisiva e solidariedade”.

Entre 2015 e 2023, a insegurança alimentar e nutricional na região aumentou dramaticamente. “Não podemos normalizar esta situação dramática. É imperativo encontrar soluções imediatas e de longo prazo para maior produção, melhor nutrição e bem-estar das populações”, frisou.

A Rede de Prevenção das Crises Alimentares funciona sob a liderança política das comissões da CEDEAO e do UEMOA, e reúne mais de uma centena de membros, incluindo os estados membros da CEDEAO, CILSS, UEMOA, e ainda, Áustria, Bélgica, Canadá, Espanha, Estados Unidos da América, França, Luxemburgo, a Países Baixos, Suíça e a União Europeia. O Banco Mundial e a União Africana participam como observadores.