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Primeiro-Ministro discursa na 72ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas

O Primeiro-Ministro de Cabo Verde, José Ulisses Correia e Silva, desloca-se aos Estados Unidos, no dia 18 de setembro, para representar Cabo Verde na 72ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Neste âmbito, o Primeiro-Ministro chefia uma delegação, integrada peloMinistro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades, Luís Filipe Tavares, sendo que do programa nas Nações Unidas, constam pontos, tais como o discurso na Assembleia Geral no dia 22 do corrente, encontros bilaterais ao mais alto nível com os chefes de delegação dos Países da CEDEAO e da CPLP e com o Secretário Geral das Nações Unidas, António Guterres, entre outros.

Ainda durante a sua estada nos Estados Unidos, o Primeiro-Ministro cumprirá uma visita de trabalho consubstanciada por umaimportante agenda com vários encontros bilaterais e audiências com altas individualidades norte-americanas, assim como visitas às comunidades cabo-verdianas em Nova Inglaterra. Particular relevância merece a assinatura no dia 24 de setembro, em Washington D.C, do acordo SOFA, que define o estatuto das Forças Armadas norte-americanas em território cabo-verdiano, por ocasião de exercícios militares conjuntos.

Importa ressaltar, também, a participação na primeira Gala – “Cabo Verde de Sucesso” que será presidida pelo Presidente da República, Dr. Jorge Carlos Fonseca, no dia 30 de setembro, em Boston, visando distinguir cabo-verdianos e descendentes de cabo-verdianos que se destacam na sociedade americana, na atividade política, empresarial, académica, científica, desportiva, cultural, na medicina e outras profissões.

Esta será a primeira visita de José Ulisses Correia e Silva enquanto chefe do Governo cabo-verdiano aos Estados Unidos, nosso parceiro devanguarda e com o qual Cabo Verde está a concentrar esforços e energias para promover o reforço e o desenvolvimento de mecanismos eficazes de cooperaçãoao nível federal e descentralizado, nos domínios da consolidação da democracia, da melhoria do ambiente de negócios, da paz e da segurança, da promoção do investimento privado americano e da Diáspora no arquipélago e da melhor integração da maior comunidade cabo-verdianano Mundo, residente nesse país.

As relações entre Cabo Verde e os Estados Unidos, que são seculares e marcadas por indeléveislaços humanos, já consolidaram fundamentos relacionais robustos que Cabo Verde quer preservar e desenvolver, privilegiando agora a implicação acentuada da nossa comunidade nos negócios e investimentos em Cabo Verde, facilitada por incentivos especiais.

Enfim, e porque o Governo acredita que é possível atribuir às nossas relações uma dimensão mais diversificada, o foco agora é na mobilização de competências e de influenciação da diáspora a favor de Cabo Verde, na atração de investimentos, turismo, na exportação para os EUA ao abrigo da iniciativa AGOA, no conhecimento e tecnologia, bem como na conclusão de uma aliança estratégica de segurança para reduzir as vulnerabilidades do país face ao crime organizado e para reforçar a sua utilidade na segurança cooperativa regional e global, protegendo a sua economia (vigilância e fiscalização da ZEE), sem descurar as tentativas de se ver eleito a um eventual 3º Compacto do MCA.