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Primeiro-Ministro defende Reformas para o Instituto Nacional de Previdência Social

Segundo José Ulisses Correia e Silva, o sistema só funciona quando bem olhado em termos de articulação, cooperação e visão global. Neste sentido, acredita que a nova direção do INPS, irá introduzir reformas quer no desenho da gestão, quer em termos de inovação e melhores métodos de trabalho, de forma a contribuir para melhores resultados.

Primeiro-Ministro defende Reformas para o Instituto Nacional de Previdência Social 1

O Primeiro-Ministro defendeu essa posição, durante a cerimónia de tomada de posse da nova Comissão Executiva do INPS, composta pelo Presidente José Augusto Fernandes, Helena Maria Mendonça e Orlanda Ferreira.

A estratégia de incorporar a parte de Segurança Social no Ministério da Saúde é, precisamente, por ser, onde existe necessidade de uma articulação melhorada e muito mais forte relativamente ao Sistema, adiantou o Chefe do Executivo

«É a parte importante do Sistema de Segurança e Previdência Social que atinge de forma regular, o segmento de pessoas em situação de vulnerabilidade, ou pela doença, ou pela velhice», afirma o Primeiro-Ministro, pois, a humanização das relações com os beneficiários é uma preocupação que o Governo quer ver melhorada.

Em relação às evacuações, o Primeiro-Ministro considera ser essencial reduzir esta necessidade tanto a nível interno como externo.

“Quando menos condições tivermos de prestação de serviços nas nossas ilhas, mais canalização para o centro teremos. Por isso, é importante investirmos e conseguirmos parceiros nesta área de serviços de saúde, por forma a minimizar a necessidade das evacuações”, adianta.

Também é necessário, indica José Ulisses Correia e Silva, «uma boa gestão de risco e das aplicações financeiras, e a integração activa do sector privado no sistema Nacional de saúde». A ideia, reitera, é que «Cabo Verde possa colocar em cima da mesa, a possibilidade de prestar serviços de médicos especializados para o Exterior. Temos a possibilidade de encontrar bons parceiros, e criar competências, para receber pessoas que procuram serviços médicos especializados, tanto na zona da África Ocidental, como no espaço lusófono».

O Alargamento da cobertura da segurança social para as populações não cobertas, criando um sistema que integre profissionalmente determinadas categorias, como taxistas, empregadas domésticas são entre outras prioridades que o Chefe do Executo quer que se cumpram.

 “A nossa abordagem é ir para a formalização, mas não com impostos nas mãos, esta afasta as pessoas. Nós vamos para a formalização, através da integração”, afirma.