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Primeiro-ministro defende premiação de alunos e profissionais que se distinguem no meio académico

O Governo de Cabo Verde galardoou com o Segundo Grau da Menção Honrosa, o aluno do quarto ano da Escola Portuguesa de Cabo Verde, Luigi Monteiro, “como reconhecimento do excelente desempenho e dedicação pela conquista do primeiro lugar na Final Internacional do Super Tmatik na modalidade de Cálculo Mental”. Luigi Monteiro distinguiu-se ao classificar-se em 1.º lugar, num total de vinte e oito mil (28.000) concorrentes de quarenta e cinco (45), países.

O Governo de Cabo Verde galardoou com o Segundo Grau da Menção Honrosa, o aluno do quarto ano da Escola Portuguesa de Cabo Verde, Luigi Monteiro, “como reconhecimento do excelente desempenho e dedicação pela conquista do primeiro lugar na Final Internacional do Super Tmatik na modalidade de Cálculo Mental”. Luigi Monteiro distinguiu-se ao classificar-se em 1.º lugar, num total de vinte e oito mil (28.000) concorrentes de quarenta e cinco (45), países.

Na cerimónia de galardoação, esta quinta-feira, 21, o Primeiro-ministro considerou importante distinguir aqueles que se destacam na academia, como alunos, professores e a comunidade educativa no seu todo. “É a comunidade que muitas vezes não tem a valoração social merecida”.

“Temos hábito de celebrar muito bem o desporto, enaltecendo os nossos campões o que é bom, celebramos também a cultura, assim como os que se destacam no mundo empresarial, mas dificilmente celebramos aqueles que se distinguem na escola”, constatou Ulisses Correia e Silva, para quem é preciso passar a premiar aqueles que se distinguem no meio académico.

“Precisamos incentivar isso. Os próprios governos dão demasiado valor às infraestruturas, inaugurações, mas mais importante que isso, é aquilo que produz o futuro e a construção do progresso, como são as pessoas, com a sua capacidade de inovar, de arriscar e de criar”, acrescentou o Chefe do Governo.

A distinção resultou de outros aspetos importantes, conforme o Primeiro-ministro, primeiro, premiar o mérito, “que é preciso ser recompensado e valorizado, em segundo lugar, o esforço, a dedicação e a própria escola”. Sem ela e os seus professores não se conseguia chegar tão longe”. Mas, o mais importante, “é conseguir o efeito contagiante, porque o mérito coloca a fáscia alta e se desde pequenos conseguirmos incuti-los a ambição, vontade de se gastar o tempo e a energia em serem os melhores, e levar outros a participar, é importante”.

“Gostaria que esta distinção especial ao Luigi Monteiro (1º lugar) e ao Rafael (que ficou em 6º lugar), incentivassem outras crianças e escolas a participarem”, assinalou o primeiro-ministro.

“O processo de transformação de qualquer país faz-se com as pessoas e a aprendizagem tem de ser desde cedo, através de um bom ambiente, na família, na escola, mas também através de políticas públicas que promovam a inovação, o conhecimento, e que fazem a diferença na gestão dos recursos, na produção e criação de riqueza. Temos que preparar as nossas crianças desde cedo para este ambiente de apetência pela inovação, pelo conhecimento e pelo gosto por áreas como a matemática, a ciências e outras importantes para o desenvolvimento do país”, reconheceu Ulisses Correia e Silva.