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Primeiro-Ministro considera o ensino à distância um complemento de apoio que deve continuar para o futuro

“Através da televisão, rádio e outros dispositivos, poderão ter acesso, de preferência com rotinas de horários definidos a este instrumento muito forte de aprendizagem e ensino de diversas disciplinas. Isso é para ajudar e apoiar, não substitui as aulas presenciais, é preciso esclarecer isto”, indicou.  

O Primeiro-Ministro mostrou-se satisfeito ao visitar esta terça-feira, 21, os estúdios de gravações do programa “Aprender e estudar em casa”, o qual acredita ser “uma excelente iniciativa e que deve continuar, independentemente desta fase de restrições e de isolamento, por se tratar de um instrumento de apoio ao ensino e a aprendizagem muito bom para as crianças e os adolescentes, do ensino básico, secundário e do pré-escolar.”

“Através da televisão, rádio e outros dispositivos, poderão ter acesso, de preferência com rotinas de horários definidos a este instrumento muito forte de aprendizagem e ensino de diversas disciplinas. Isso é para ajudar e apoiar, não substitui as aulas presenciais, é preciso esclarecer isto”, indicou.

Ulisses Correia e Silva considera mesmo que o ensino à distância deve ser visto como um complemento de apoio “que queremos que continua a vigorar e a funcionar nesta fase e daqui para o futuro.”

Em relação às zonas de sombra, o Primeiro-Ministro disse que não pode ser visto como um obstáculo e nem deve impedir que se faça as emissões, “porque assim como a televisão emite telejornais e outros programas, uma vez que a maior parte dos cabo-verdianos tem acesso, deve emitir também o programa e arranjar soluções para aquelas famílias que não têm acesso à televisão, ou sinal”.

Aliás, de acordo com Ulisses Correia e Silva, deve ser olhado como um motivo para fazer com que esta democratização do acesso ao ensino de qualidade chegue a todas às casas.

“Não pode ser um impeditivo para se começar até porque a maioria das famílias cabo-verdianas tem acesso à televisão, talvez a percentagem que ainda não tem é motivo para reforçarmos as ações, através dos dados que temos sobre as famílias que estão no cadastro social único e que não tem acesso à televisão”, disse, reiterando que vão criar as condições para que tenham, até porque não é caro fazer um investimento desta natureza para que as famílias possam ter acesso a este instrumento de apoio aos seus filhos na aprendizagem e ensino.

Já a questão do custo de internet, uma preocupação colocada pelas jornalistas, o Primeiro-Ministro afirmou que a prioridade é chegar via radio e televisão, sendo que a internet é mais um instrumento de acesso e que caso seja necessário, as operadoras quer Cabo Verde Telecom, quer Unitel Tmais, podem facilitar este acesso a custo reduzido ao mesmo custo zero.

De realçar que o Primeiro-Ministro fez-se acompanhar nesta visita pela Diretora Nacional da Educação, Heleonora Monteiro, para inteirar-se da montagem e operacionalização do programa “Aprender e estudar em casa” no qual prevê a produção de 620 conteúdos em tele e rádio aulas, de 20 minutos cada, abrangendo o 1º ao 12º ano, de forma gradual, que serão transmitidos através dos canais de Televisão: TCV e canais da Green Studio, no canal aberto e na ZAP e na rádio: Radio Educativa, RCV e Rádios Comunitárias.