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Primeiro-ministro avança com o reforço de ações e meios para a ilha do Sal

De acordo com Ulisses Correia e Silva, é preciso entender e reforçar a mensagem de que o Sal não está na mesma situação que se encontrava antes, por isso não se pode continuar com as mesmas práticas e a mesma forma de funcionar.

De visita na manhã desta terça-feira (16), ao Sal, para se inteirar da situação da COVID-19 na ilha, o Primeiro-ministro afirmou que serão reforçadas a ação, os meios e a coordenação local. “À semelhança do que fizemos na Boa Vista, quando havia casos ativos em crescimento, o Ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, ficará na ilha, nos próximos 15 dias, para podermos reforçar a coordenação, o plano de intervenção e uma estratégia integrada que envolva os serviços de saúde, da proteção civil, as forças policiais, forças armadas, a câmara municipal, e as comunidades”, adiantou o Primeiro-ministro, alertando para a necessidade de colocar a situação do Sal num quadro “com alguma preocupação, não de dramatização ou de alarme, mas em um quadro que exige a participação de todos, com uma melhor estratégia de combate à pandemia e de participação cidadã”.

De acordo com Ulisses Correia e Silva, é preciso entender e reforçar a mensagem de que o Sal não está na mesma situação que se encontrava antes, por isso não se pode continuar com as mesmas práticas e a mesma forma de funcionar.

Por isso, avançou que o Governo irá publicar uma resolução em Conselho de Ministros para alterar o quadro de desconfinamento na ilha. “Quando aprovamos o plano em vigor, não havia casos positivos de COVID19, o que agora é diferente, por esta razão, visitas aos lares de idosos, prisões, hospitais, centros de saúde, cujas restrições seriam levantadas no dia 15, vão se estender. Assim como vamos estabelecer novos horários de funcionamento dos bares, por serem áreas onde a probabilidade de contaminação é mais facilitada”.

A par disso, acrescentou o primeiro-ministro, serão reforçados os meios de fiscalização para garantir o cumprimento das normas do estado de calamidade e a comunicação nos bairros e comunidades, onde muitos comportamentos resultam da falta de noção clara dos riscos.

Outra medida avançada pelo chefe do governo tem a ver com a realização de testes. “Até ao final do mês, introduziremos um laboratório para que a ilha tenha maior autonomia de produção dos testes PCR”, disse, apontando não ter dúvidas de que “conseguiremos colocar o Sal com um nível de contenção muito mais baixo, porque quanto mais propagação, mais impactos na saúde, na economia, no emprego. Estou a falar da vida das pessoas, e sem a atividade económica não há emprego, não há rendimento, então vamos proteger a ilha, a saúde das pessoas e os seus empregos”.

O Primeiro-ministro realizou esta terça-feira, 16, uma rápida visita à ilha do Sal, acompanhado do Ministro da Administração Interna, o Ministro da Saúde e Segurança Social e o Ministro do Turismo e dos Transportes.