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Primeiro Ministro apelou aos municípios a não se desarmarem no pós-estado de emergência 

Àqueles que continuam em estado de emergência, como nas ilhas da Boa Vista, São Vicente e Santiago, o Chefe do Executivo pediu para reforçarem ainda mais as medidas de confinamento, assim como as outras medidas de prevenção.

O Primeiro-Ministro, Ulisses Correia e Silva, reuniu-se na manhã desta segunda-feira, 27, via videoconferência, com todos os presidentes das Câmaras Municipais, para reconhecer o papel “fundamental e imprescindível” que têm no combate ao COVID-19 e pedir a “continuidade, no bom caminho até agora percorrido, não se desarmando, mesmo nas ilhas que já saíram do estado de emergência. “A saída do estado de emergência não significa a eliminação do COVID-19. Temos que continuar a ser vigilantes, com medidas de proteção individual, institucional e a fazer a gestão dos riscos durante esta fase de saída para que, progressivamente, possamos minimizar eventuais situações de propagação e de contágio da doença”, apelou o Primeiro-Ministro, numa saudação “especial” às ilhas e os municípios que saíram ontem do estado de emergência.
 
Àqueles que continuam em estado de emergência, como nas ilhas da Boa Vista, São Vicente e Santiago, o Chefe do Executivo pediu para reforçarem ainda mais as medidas de confinamento, assim como as outras medidas de prevenção.
 
Por outro lado, o Primeiro-Ministro disse que o momento é de avaliar a situação e passar as fases seguintes. Primeiro, contenção da propagação do COVID-19 para níveis que não provoquem o colapso do sistema de saúde. Segundo, recuperar os infetados e reduzir ou minimizar eventuais situações que podem provocar mortes, e terceiro, adaptar ao vírus. De acordo com Ulisses Correia e Silva, o vírus não vai desaparecer nem com medidas administrativas, nem com medidas legislativas, por isso, tem que se aprender a conviver com esta situação, minimizando a intensidade da sua propagação até que uma vacina seja descoberta.
 
Mesmo assim, não deixou de lembrar que algumas medidas continuam em vigor mesmo pós-estado de emergência, nomeadamente os transportes aéreos e marítimos internacionais de passageiros que continuam interditos até a situação sanitária do país e internacional recomendar o sentido contrário. Os transportes aéreos e marítimos de passageiros inter-ilhas continuarão também interditos até a situação de todas as ilhas recomendar a retoma com o mínimo risco possível.
Conforme continuou o Primeiro-Ministro, os serviços, as empresas e outras organizações, públicas e privadas, podem reabrir com as medidas de cautela conforme decreto-lei já publicado, nas ilhas que já saíram do estado de emergência, mas que deverão continuar a cumprir com as regras de distanciamento social, proteção individual e a higienização dos espaços públicos.
 
Por último, Ulisses Correia e Silva garantiu a retoma dos investimentos públicos já contratualizados, como o PRRA, Fundos do Turismo e Ambiente e o Programa de mitigação dos efeitos da seca. “Vamos reprogramar todos os meios até para dar respostas ao emprego e à criação de rendimento nos concelhos. Sem turismo, não há taxa turística e não há receitas, por isso, teremos uma quebra muito grande nas receitas, que nos obriga a priorizar aquilo que já está contratualizado e concluir aqueles que já estavam em execução”.
 
A reunião de hoje que juntou vários membros do governo, teve como finalidade consertar as medidas de prevenção e de proteção civil pós-estado de emergência.