O Ministro da Promoção de Investimentos e Fomento Empresarial (MPIFE), Eurico Monteiro, garantiu, esta sexta-feira, 14 de fevereiro, durante a inauguração da nova agência do Banco Cabo-verdiano de Negócios (BCN), em Sucupira, que “o Governo de Cabo Verde está a apostar na criação de um ambiente de negócios que seja ainda mais atrativo, otimizando-o no limite da sua sustentabilidade financeira, social e ambiental”.
Eurico Monteiro começou por felicitar os promotores por mais esta iniciativa, de alargamento da sua rede de serviço, contribuindo para maior proximidade e acessibilidade aos serviços financeiros, mas, sobretudo, pela criação do Banco, um banco privado com capital 100% nacional, “pela ousadia em correr esse risco, num ambiente – e até se pode dizer numa cultura – de dezenas de anos, de bancos de capitais públicos com um grande predomínio no mercado, deixando pouco espaço para iniciativas empresariais privadas”.
Felizmente Cabo Verde tem feito esta aposta também ganhadora, de alavancar o seu processo de desenvolvimento na iniciativa empresarial privada, confiando nas micros, pequenas, médias e grandes empresas, como não só a forma mais segura de incrementar o desenvolvimento, mas como a única forma conhecida”, realçou o Ministro.
Quanto à melhoria do ambiente de negócios, o governante admitiu que “obviamente” temos um trabalho permanente de melhorar o sistema, num esforço de lhe dar mais visibilidade, mais funcionalidade ainda, aumentar sobremaneira a capacidade resposta, simplificar certos procedimentos, mas, “temos hoje um ecossistema de nível razoável, de captação e fixação de investimentos, numa multiplicidade de oferta de serviços públicos, desde a promoção, apoio na montagem do empreendimento, na obtenção de financiamento e na oferta de mão-de-obra qualificada”, que facilita esse processo.
“No fundo, a nossa pretensão passa por mexer um pouco com o ambiente geral e o ecossistema de investimento e de promoção empresarial para incrementá-lo ainda mais”, sublinhou o Ministro, para quem tudo isso só será possível numa relação de diálogo e proximidade permanentes com o setor empresarial e suas representações e com todas as agências que integram o nosso ecossistema. “Vontade e energia não me faltam e por isso”, garantiu.
